"O que é um rei para um Deus?
Onde Deus está para um rei?"
- JJ McAvoyDECLAN
Coloquei minha faca na minha bota e abri a mala tentando encontrar minhas armas.
— Eu pensei que nós não matávamos aos domingos? — Coraline me perguntou, juntando nossas coisas.
— Dulce e Christopher não. Eu não sei porque, é como se eles realmente acreditassem que Deus aprecia isso — eu murmurei enquanto eu carregava as armas.
Rindo, ela se aproximou e colocou os braços ao redor do meu pescoço beijando meu rosto.
— Você fala por Deus agora?
Revirando os olhos, eu peguei meus silenciadores.
— Não, mas um assassinato às 23h59 da noite e um à meia-noite ainda é assassinato.
— Nunca te incomoda? — ela sussurrou em meu ouvido.
Eu não respondi.
— Declan..
— Não, Coraline, isso nunca me incomodou. Isso nunca vai me incomodar. Eu quero que nós estejamos seguros — eu respondi, olhando em seus olhos. — Gosto de saber que nossa família está segura.
Ela assentiu.
— Eu posso ir?
— Você já sabe a resposta.
— Declan, eu disse que posso estar grávida. Eu consigo disparar uma arma. Eu sou boa. Você sabe disso.
Me levantando, eu a beijei e apertei suas coxas a levantando e pressionando contra a parede.
— Podemos ter essa briga depois que eu te levar no médico.
— Vá cortar o dedo de alguém.
— Eu vou fazer um colar pra você. — eu ri enquanto ela fazia uma careta de nojo.
Pegando o meu casaco, eu saí e encontrei Monte já esperando por mim no topo da escada.
— Eles sabem? — perguntei enquanto descíamos.
Fui até a porta, e encontrei Dylan e Fedel, juntamente com Gavin e Kieran.
— Tudo o que sei é que vamos fazer algumas pessoas sofrerem. — respondeu Monte.
— Matem eles calmamente. Se alguém ficar no caminho, mate eles também. Alguma pergunta?
Nenhum deles disse nada, puxaram facas, armas e outras coisas e saíram.
Andando rapidamente eu encarei a janela da casa de Old Man Doyle. Quando éramos crianças, Christopher, Poncho e eu vínhamos visitar Shamus aqui, ele estava sempre fumando e bebendo com um baralho de cartas em sua frente. Não importava o quão Christopher tentasse ser forte, a fumaça deixava seus pulmões tão ruins que ele tinha que sair da mesa. Shamus dizia que ele era fraco e Old Man Doyle ria toda vez, dizendo a Poncho e eu como precisávamos ensinar nosso irmão a ser um homem.
— Christopher nunca vai ser nada na vida, rapazes. É um fato triste, nem todos os homens são criados iguais.
Ninguém havia visto, mas eu vi Christopher com apenas doze anos de idade, em pé na porta. Com um olhar vacilante em seus olhos, eu vi uma parte dele morrer.
— Eu estava esperando Christopher. — Old Man Doyle se sentou em frente à mesa de poker com um charuto em sua boca e a sua pistola sobre a mesa.
Me aproximando, me sentei na mesa.
— Isso é muito pequeno para meu irmão.
— E não é para você? — ele riu, distribuindo cartas para mim.
— Eu estou fazendo isso como um presente para o meu primo, nenhum pagamento exigido. — eu respondi, pegando as cartas.
Rindo, ele balançou a cabeça.
— Quem teria pensado que o pequeno vira-lata se tornaria tudo isso?
Olhei para a arma em minha mão, e balancei a cabeça.
— Eu. — eu disse, levantando a minha mão.
Ele olhou para minha mão e tentou pegar sua arma. Mas antes que ele erguesse a mão, eu atirei na cabeça dele e seu corpo caiu duro no chão.
Peguei o charuto, eu fumei quando meu celular tocou.
— Sim, Poncho.
— Me diga você está se divertindo mais do que eu. — ele suspirou.
— Talvez. Acabei de ganhar um jogo de poker. A vida aqui é boa. — eu sorri, olhando para o velho.
— Você pode por favor me dizer quem diabos é Roy? Eu acabei de saber que ele tem cocaína pura à venda.
— Cocaína pura? Onde é que alguém como ele conseguiu essa merda?
— Eu realmente não dou a mínima. Nós ainda estamos tentando descobrir quem matou o Presidente Monroe. — eu quase me esqueci disso.
— Lide com a merda presidencial. Eu vou falar com Dulce e Christopher sobre o Roy. Nós estamos indo para casa em poucas horas, então você pode devolver a coroa.
— Pesada é a minha cabeça. — ele disse.
— Poncho, isso foi uma referência a Shakespeare? Quando você aprendeu a ler? — eu ri.
— Vai se foder! — disse ele, antes de desligar.
— Eu também te amo, primo. — eu disse.
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The Untouchables - Ruthless People Livro 2
FanfictionUm segredo. Várias vítimas. Tudo o que já foi dito sobre o passado de Dulce María é uma mentira. Seu pai mentiu. Seu marido mentiu. Mas como todos os segredos... eles aparecem. Não só sua mãe, Beatrice, está viva, como ela não irá parar até...