The Untouchables - Ruthless People Livro 2

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"A vida, embora ela só possa ser uma
acumulação de angústia, é querida
para mim, e eu vou defendê-la".
- Mary Shelley

CHRISTOPHER

— Essas são notícias de última hora sem precedentes. Somente horas depois da festa de caridade do senador Colemen e a hospitalização de Dulce María Uckermann, a primeira-dama Julie Monroe foi presa e acusada de traição e assassinato de seu marido, o presidente Monroe. Assim, fazendo dela a primeira mulher a ter uma mão no assassinato de um presidente dos Estados Unidos. De acordo com o FBI, eles receberam uma denúncia anônima com a prova indubitável de seu envolvimento. A primeira-dama Julie Monroe há dias atrás prometeu concorrer no lugar do marido para a próxima eleição. Isso tudo é muito confuso e honestamente insondável. Mas fiquem atentos. Esperamos mantê-los atualizado sobre...

— Você está comendo a minha gelatina? — Dulce sussurrou, tentando abrir os olhos.

Olhando para o copo em minhas mãos, eu fiz uma careta.

— Eu pensei que você odiasse gelatina.

— Você pensou errado, agora me devolve. — ela estendeu a mão, pegando o copo.

— Como está se sentindo? — perguntei.

— Como se eu estivesse aqui por muito tempo... E com fome. — ela murmurou, devorando o pouco que restava no copo.

— Dezesseis horas de sono faz isso com você. — indo até sua cabeceira, peguei o segundo copo de gelatina que eu tinha surrupiado da enfermeira.

— Dezesseis horas? Por que diabos você me deixou dormir tanto tempo?

— Você não tem dormido bem. Além disso, não tinha nada para você fazer. — se eu tivesse acordado ela, ela teria me matado.

— No trabalho há sempre algo para fazer. Portanto, a verdadeira questão é, o que você estava fazendo aqui?

— Pessoas do mundo todo ainda estão se recuperando da prisão da primeira-dama, Julie Monroe. Faz poucas horas que o FBI anunciou que a primeira-dama foi presa em conexão com o assassinato do presidente Monroe. Pelo que foi dito, alguém fez uma denúncia anônima.

— Você os derrubou? — ela perguntou.

— Não, eu avisei o cara da instalação das câmeras. Ele merece um aumento, você não acha? Pegar o assassino do presidente é um enorme passo. — eu respondi, ligando para Declan.

— Isso é tudo o que você fez hoje? — ela suspirou, olhando para o copo agora vazio de geleia.

— Sério? — eu sorri, balançando a cabeça. — Você não vai acabar com a minha felicidade hoje, esposa. Nós vamos ter um filho e estamos prestes a chegar à Casa Branca.

Ela riu, enquanto massageava sua barriga com carinho.

— Primeiro, eu sinto muito, é a fome falando por mim. Segundo, eu que vou ter um filho.

Sentado ao lado dela, eu beijei sua testa, levando suas mãos nas minhas.

— Nós vamos ter um filho. — eu sussurrei para ela.

— Você está nervoso? — ela sussurrou de volta.

— Eu acho que ficarei em algum momento. Mas como eu disse, eu estou entorpecido com a felicidade, você está nervosa?

— Sim. — ela disse, se inclinando para trás contra o travesseiro, respirando fundo.

— Você vai ser uma ótima mãe. Então, o que você quer comer? — perguntei, discando para Adriana.