capítulo 24

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Melissa🎠

Eu tava em frente ao apartamento da minha "mãe", sem coragem nenhuma pra tocar a campainha ou até mesmo entrar, até pq eu tenho a chave.

Tava ali tinha uns 20 minutos já, mas eu preciso tirar minhas dúvidas. Toquei a campainha e quando ela abriu me olhou surpresa.

Roberta: você aqui?.- debochou.

Mel: é, eu aqui. Mas não vou pedir pra voltar não, relaxa o cu.- debochei também.

Roberta: veio fazer o que aqui garota?.- perguntou indo pra cozinha.

Sem educação.

Mel: você não é minha mãe né?! E quem é meu pai?.- ela abriu mó olhão e eu fiquei séria.

Roberta: tá na hora de te contar né, não aguento mais ter um vínculo com vc.- riu e eu ri junto.

Cobra engolindo cobra.

Roberta: eu não sou sua mãe. E seu pai, é dono da máfia da Colômbia, e sua mãezinha, é a Baronesa, esposa do seu pai, vulgo dele é Patrão.- disse e eu fiquei sem chão depois disso.

Gentee....

Mel: oi? Meu pai dono da máfia?.- comecei a rir.

Roberta: sim garota, e pelo o que eu sei, você tem um irmão uns 2 dois mais velho, o França.- completou e eu fiquei sem reação.

Mel: meu Deus. Minhas coisas ainda estão aqui né?.- perguntei e ela assentiu.

Mas aí eu pensei no que essa mulher é capaz, vai que ela me tranca no quarto. Credo.

Roberta: vai pegar nada não melzinha?.- veio andando pra perto de mim.

Só pensei em abrir a porta e sair correndo, o elevador ia demorar muito, e ela já tava quase me alcançando e vi que meu amigo tava entrando no apartamento dele.

Empurrei ele lá pra dentro e entrei junto. Ele ficou me encarando sem entender e eu ri.

Mel: ela quer me matar, eu vi, ela tava com um canivete.

Eliezer: calma garota, toma essa água.- me deu um copo d'água.

Mel: eu só preciso voltar pro morro, juro que depois eu te explico tudo. Me leva na portaria? Por favor.- ele concordou.

Seria arriscado pra ele também, mas ela não viu que a casa era dele. Então tá de boa até.

Ele foi na frente pra ver se ela ainda tava por lá, e pra ter certeza que ela tava dentro de casa, ele bateu na porta perguntando se eu estava em casa pq ele tava com saudade.

Muito ator.

Enquanto ele tava distraindo ela, eu fui pro elevador fiz os dois toques na parede pra ele entender que eu já tava indo embora.

Cheguei no morro toda ofegante, e os povo me olhando com curiosidade.

Grego: amô?.- perguntou sem entender.

Mel: vamo na boca.- falei e ele concordou me ajudando a subir na moto.

Grego: solta o verbo patroa.- eu ri fazendo ele rir também.

Mel: meus pais são os donos da máfia da Colômbia.- falei de uma vez fazendo ele abrir maior olhão.

Grego: caralho, o cara que fornece armamento pra cá. Caralho vida.- falou e eu ri.-. Por isso que eu te achei parecida com alguém, mas sempre achava que era coisa da minha cabeça.

Mel: eu tô em choque, sério.- falei indignada e ele gargalhou.

Grego: depois nós resolve isso, dá um tempo pra você digerir essa história um pouco, enquanto eu entro em contato com ele.

Meus pais são os donos da máfia da Colômbia. DONOS, meu Deus.

No morroOnde histórias criam vida. Descubra agora