capítulo 29

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                            Maratona 1/3✨

Melissa🎠

Acordei com a tropa toda aqui em casa, que isso, pode nem dormir em paz.

Mel: que porra em.- resmunguei descendo as escadas

Patrão: 6h da noite já querida.- arregalei os olhos

Mel: cedo ainda.- sentei no colo do grego.

França: vamo ter uma conversinha. Vocês dois.- olhou pra gente e eu ri.

Ala, mata nem mosquito.

Baronesa: deixa a menina quieta.- bateu nele e eu ri.

Vi a Sophia quietinha no canto dela.

Mel: soso?.- chamei ela que me olhou.-. Vamo lá no quarto.- ela assentiu.

Se pra mim tá sendo difícil, imagina pra ela.

Sophia: pode falar.- respirei fundo e sentei na cama

Mel: eu sei que tá difícil pra você, assim como tá sendo pra mim. Mas não quero que você pense que eu não te ame, muito pelo contrário, eu amo você, e a gente vai continuar sendo irmãs, não importa o que acontecer. Eu já resolvi essa parte da minha vida, agora só falta você. Você tem um serzinho que depende de você, tu tem que pensar nele.- ela me olhava atenta e eu coloquei a cabeça dela no meu colo e fiz cafuné.-. O neném precisa de você, precisa da sua alegria, e você assim desse jeito não vai tá ajudando ele.- falei.

Sophia: eu sei, e eu pensei bastante na proposta de ir conhecer a minha mãe verdadeira, antes que esse tempo acabe. A vida é um sopro, e talvez se acontecer o pior eu vou me sentir culpada.- disse firme e eu sorri com orgulho.

Sempre soube que quando a mulher vira mãe, ela amadurece mais ainda. E a Sophia é a prova viva disso.

Mel: então? Você vai querer conhecer ela que dia?.- perguntei animada.

Sophia: hoje mesmo, vou pedir pro seu pai me levar lá, até pq ele é meu tio né.- eu ri alto fazendo ela rir também

Fomos pra sala e ela foi correndo pros braços do menor, o amor deles é tão lindo.

França: as bruxas de peruca desceram, milagre.- debochou e eu joguei o chinelo nele.

Sophia: ô tio, eu quero conhecer minha mãe.- disse firme e com certeza na voz, me fazendo sorrir.

Patrão: claro. Agora?.- perguntou e ela assentiu.-. Bora então.- puxou ela pela mão e os dois saíram.

Mel: tomara que dê tudo certo né.

Bea: oi vagabundos.- entrou junto com o Fael.

Grego: a gente não tem respeito mesmo.

Fael: qual foi que os mais perigosos tão aqui?.- perguntou fazendo toque com o grego.

França: vim ver minha maninha né.- disse e o Fael olhou confuso pra ele, e o meu irmão apontou a cabeça pra mim.

Fael: k.o, sério mermo?.- eu assenti.-. Nunca mais chego perto de tu, papo reto.- eu gargalhei.

Bea: gente, eu acho que eu tô grávida, mas sei lá, talvez seja do nojento daquele homem.- disse do nada fazendo todo mundo olhar pra ela.

Fael: por isso que você tava vomitando ontem. Agora eu entendiiii.- disse meio tristinho.

Sonho dele é ser pai, ele mesmo me disse isso.

Fael: vem amor, vamo ver se isso é verdade.- puxou ela.

Bea: vai me levar pra onde, doente?.- ele olhou serinho pra ela.-. Ata, vamos.- ela se despediu dos povo e saiu.

Mel: povo doido.- murmurei.

Baronesa: como assim daquele "nojento"?.- fez aspas com as mãos.

Mel: padrasto dela estuprava ela.- falei baixinho.

Baronesa: e cadê esse traste?.- perguntou com raiva.

Grego/menor: no quinto dos inferno.- falaram juntos.

Menor: só falta a Mel engravidar também.- disse e eu repreendi ele.

Mel: Deus é mais.- fiz sinal de cruz e ri.

Povo retardado viu.

No morroOnde histórias criam vida. Descubra agora