capítulo 3

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Melissa🎠

Hoje minha mãe tava insuportável, Sophia foi pra casa de uma amiga dela aí. Sei a amiga.

Roberta: pra onde você vai Melissa?.- perguntou assim que me viu saindo.

Mel: vou sair, não dá pra conviver no mesmo ambiente que você.- falei e ela me olhou indignada.

Não deixei ela falar e saí. Fui pra praia.

Não tinha absolutamente nada pra fazer, mais um dia de completo tédio.

Mari: te achei caralhooooo.- gritou me fazendo me virar assustada.

Ela tava com uns homens. Huummm, aquele ali é bonitinho.

Foco Melissa, foco.

Mel: oi pessoas, meu nome é Melissa mas pode me chamar de mel.- falei e todos assentiram com a cabeça.

Euem.

Mel: como vc soube que eu estava aqui em?.- perguntei pra Mari.

Mari: eu tinha te mandado mensagem mas vc não viu, aí eu lembrei que toda quinta vc fica na praia e chamei eles.- explicou e eu assenti.

Mel: vamo entrar no mar gente?.- perguntei e eles negaram.-. Vou sozinha mesmo.- tirei minha roupa e percebi olhares dos meninos em mim.

Mel: parem de me olhar como se eu fosse um pedaço de carne, se estão passando fome me fala que eu compro comida pra vocês.- falei e fui saindo.

Entrei no mar e logo senti alguém me puxando.

Mel: o que foi caralho.- falei altao me virando pra ver quem era.

Xxx: fala baixo novinha, mas ae, quem tu acha que tu é pra falar assim com os menor da maré? Em?.- falou e eu fiquei encarando ele.-. Tô falando contigo porra.- apertou meu braço.

Mel: você é o que de lá mesmo?.- perguntei debochada

Xxx: dono.- falou e eu dei risada.-. Tá rindo de que?.- perguntou

Mel: amo um perigo, qual seu vulgo princesa?.- falei e ele me olhou com raiva.

Xxx: grego.- falou sem olhar pra mim.

Mel: hum, interessante, tchau grego. Até nunca mais.- saí dali deixando ele com cara de tacho, dei risada sozinha.

Xxx: pega refri pra mim aí mina.- um garoto me pediu e eu olhei pra ele.

Mel: tem perna não caralho?.- perguntei e ele negou.

Filho da mãe.

Peguei o refri do menino que eu nem sei o vulgo, mas que já está me fazendo de empregada.

Mel: toma aí mlk, qual teu vulgo?.- perguntei na cara dura mesmo.

Xxx: valeu aí. Meu vulgo é menor.- bebeu o refri e eu assenti.

Sophiaaaaa, achei um boy pra você. Que gato.

Mel: tá ficando tarde pra mim já, minha mãe me mata se souber que eu tô com bandido aqui.- falei e o tal grego me olhou.

Menor: bandido não, traficante!.- falou e eu dei risada.

Mel: enfim mores, vou indo.- falei me levantando.

Grego: deixa que te levo mina.- se ofereceu e eu neguei.

Mel: eu moro ali cara.- apontei.-. Só atravessar a rua, vc pode ficar olhando daí. Beijinhos gente.- falei e finalmente fui pra casa.

No morroOnde histórias criam vida. Descubra agora