𝚃𝚑𝚎 𝚁𝚎𝚎𝚗𝚌𝚘𝚞𝚗𝚝𝚎𝚛 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝙿𝚊𝚜𝚝 - 𝚂𝚝𝚎𝚛𝚎𝚕𝚕𝚊

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No capítulo Anterior:

-Maninha?-uma voizinha rouca e fofa pode ser ouvida e uma imagem de meu irmão caçula descalço, com sua mantinha em mãos e coçando os olhinhos-

-Cuidado!-digo antes que o mesmo se aproxima dos cacos que estavam no chão- Vamos lá por um chinelinho e depois eu limpo isso para você não se machucar!-digo o levando para meu quarto-

Faço isso e logo volto para sala e meu irmão não estava mais. Onde esse cretino se meteu? Suspiro em frustação mais uma vez. Porque tudo tem que acontecer tudo de uma vez? Ok que tem tempo certo para as coisas acontecerem, mais sério que justo na minha vez tem que vir igual uma avalanche?.

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Stéfani Bays pov on

Mirella não deu mais nenhum sinal depois da nossa troca de mensagens mais cedo. O que me preocupava muito já que a mesma está sofrendo bastante com o estado da mãe e tem essa do irmão sumido.

Se eu pudesse tirar pelo menos um pouco da dor que ela está sentindo e passa-se para mim doeria menos do que ver mirella desse jeito.

Mirella Fernandez pov on

Estava deitada em minha cama depois de fazer as crianças dormirem pós almoço. Eu estou cansada! Tanto mentalmente, quando fisicamente. Só.. só queria descansar um pouco sem preocupações na cabeça.

Estava assistindo um documentário e estava entediante. Logo sinto meus olhos ficarem pesados e eu me entregar ao sono lentamente.

Estou em um lugar diferente, uma casa! Ou melhor isso me parece uma mansão. Havia um sofá enorme no meio da sala e vou caminhando lentamente até ele me sentando. Ainda me sinto cansada, porque estou tão cansada assim?

*Tliiimm, Tliiiimmm, Tliiiimmm*

O barulho de um telefone de forma antiga ao aldo em uma mesinha ecoa por todo aquele lugar, fazendo ecos e mais ecos pela casa vazia.

Recuo um pouco esperando ver se parava de tocar... E parou!

Me levanto do sofá novamente vendo o que não tinha nada em volta. O que eu achei foi muitos quadros e mais quadros espalhados na decoração da casa. E sim, havia e a maioria que estavam ali era de minha família. Por deus, onde estou e como vim parar aqui?

Faço milhares de perguntas e ainda me perguntando o que diabos vim fazer aqui ou melhor parar aqui. Essa casa estranha, diferente.. nunca vi mais branca!

*Tliiimm, Tliiiimmm, Tliiiimmm*

Mais denovo isso. Decido finalmente por atender e ver quem é que está me perturbando.

-Sim?-digo simples-

-Que bom que atendeu querida!-uma voz rouca e fraca falou por trás do telefone-

E a voz era.. um tanto quanto conhecida por mim. Estranho.

-Quem é?-pergunto desconfiada-

-Como assim quem é? Sou eu sua mãe filha!-diz a voz-

-Mãe, mas, mas a senhora não está..-digo confusa-

-Estou aonde filha?-pergunta ela-

-No hospital, não está?-pergunta mais confusa ainda-

-Não filha, não estou! Eu estou bem e de onde eu estou posso te ver!-diz ela e me assusto olhando para todos os cantos não vendo nada-

-C..como asim?-pergunto-