cap 9 - oi pai

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Jisung em casa ficava olhando de sua janela para baixo, observando a movimentação em volta do apertamento. Também prestava atenção para ver se seu vizinho já havia chegado ou não, não queria o meter em problemas.

─ será possível, eu disse pra tá em casa e o muleque já saiu tem mais de 5 horas e não voltou!? Olha sinceramente eu deveria deixar aquela boboca se lascar

Saiu do apartamento irritado e foi até o dele tocando a campainha. Já era a 10° vez que fazia aquilo em menos de uma hora.

─ alô alô, merdinha e pingente ─ bateu na porta.

Minho vinha andando no corredor até ver jisung batendo em sua porta

─ oi..? Posso ajudar ─ falou parando enfrente a ele com o bebê

─ finalmente né? ─ falou e virou o olhar para as sacolas de compras

─ de novo esse miojo de um centavo? Puta merda viu ─ tossiu ─ entra em casa e já sabe né? Sair de casa depois das 23:00hrs é pedir pra morrer e nem sou eu quem te mato.

─ como assim?

─ nadinha meu anjo, só coloca essa bundinha pra dentro de casa agora e dorme a noite todinha que nem um anjinho

Sorriu fingindo gentileza apontando para a porta

Minho confuso apenas abriu a porta de casa e entrou, pensativo sobre o porque daquilo agora.

MINHO

Ele deve achar muito que sou capacho dele, só não faço nada porque não tenho energia suficiente pra lidar com isso.

Entrei em casa joguei as comprar no armário e geladeira pegando jungwoo e dando um banho. Dei o seu leite e comecei a ninar ele já que o pequeno parecia cansado do dia fora de casa.

As horas se passaram, jungwoo estava dormindo. Eram exatamente 22:50 quando olhei no relógio, me levantei e fui até a varanda, fiquei sentado ali observando os carros pretos e homens de terno, nunca havia reparado se eles ficavam ali.

Me deitei em uma rede na varanda e acabei por pegar no sono, estava exausto e ali era frio e relaxante.

Dormi como uma fada até que pá!

─ UM TIRO?

JISUNG

Fiquei esperando o horário que tinha que me encontrar com os cara lá, assim que deu o horário exato eu saí do prédio e fui até atrás dele, meio pacato trazer eles pra perto de onde moro né? Eu sei eu sei, muito imprudente mas quem liga.

Assim que cheguei lá vi alguns carinhas de terno e pra minha surpresa platinado estava lá, estranho.

Estranho se ele não fosse um puto marginal né? Enfim. Estava com um capuz preto e fui andando até eles, platinado assim que me viu sorriu

─ oi gracinha

Ele se aproximou como se fosse meu namorado, esse cara era bizarro..mas era bonito.

─ oi bocó, cadê seu chefe antes que eu me estresse?

Tinha minha mão em uma arma dentro do bolso do capuz.

─ ele está ali no carro, quer dá uma voltinha? ─ ele bateu no capô do carro enquanto mascava um chiclete

─ não valeu, manda ele descer agora.

 Ꮳara ɑo Ꮮado { Minsung }Onde histórias criam vida. Descubra agora