cap 14 - berinjela.

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Desde muito novo Han foi criado em meio a brigas e coisas violetas, seus pais eram amoroso no começo de sua relação mas ao passar dos anos assim como cidades, prédios e tecnologias mudam, pessoas também.

E só mudam para dois lados, bom ou ruim.

Com dez anos Han um garoto pequeno para sua idade, talvez pequeno demais..bem abaixo da média e taxa de crescimento para aquela idade vivia sobre o teto de seus pais ou como carinhosamente chamava de o inferno. Todo dia o garoto presenciava brigas, cenas de extrema violência seja contra sua mãe ou outras pessoas que trabalhavam para seu pai.
Han não entendia como sua mãe foi parar ali, apesar de novo sabia que aquilo com toda certeza não era uma relação saudável familiar.

Além de tantos problemas em sua casa junto lhe vinha o bullying que sofria na escola por seu tamanho. E foi assim até seus 15 anos, na época que já havia perdido sua mãe, e por causa de seu pai o que o deixava mais furioso ainda, o fazendo ser "rebelde" ao ver do pai. Nunca quis seguir a vida do crime apesar que uma vez ou outra já esteve meio envolvido com drogas, mas não as vendendo e sim usando, como era novo na época não entendia bem, mas após a morte de sua mãe pegou a maior repulsa que podia de qualquer substância ilícita que existisse.

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JISUNG

Felix mais cedo me contou sobre ver um cara não muito estranho no prédio aonde moro, diz se lembrar de pegar a ficha criminal dele.. não me detalhou bem pois estava apressado e aparentemente bravo comigo ou com sei lá quem chamado "hyunjin"...ainda me encontro em dúvida se séria um novo crush dele ou apenas alguém que em algum momento ele vai meter um soco na fuça, ou os dois.

Bom, abri meu celular na câmera de segurança que tinha na minha sala de casa e bem, não tinha ninguém lá, tudo em ordem pelo o que me lembrava. Acho que talvez Felix de tanto arrumar encrenca estava ficando biruta somado ao trabalho o que fazia ele ver coisas.. não sei é só uma ideia muito fudida que eu tive.
E já eram 13:30 o carinha do miojo ruim ainda não havia chegado e eu tava me peidando de fome já! Virei cadela de comida dele e tenho medo de não ser cadela só da comida...cofcof, credo.

Depois de tantos pensamentos vagos vi Minho entrar no quarto do hospital, sorridente e dessa vez sem aquele moleque de meleca.  A roupinha dele tava bem de hétero padrão, mas eu tinha minhas dúvidas que ele realmente fosse.

─ ou, finalmente né muleque!? Tá achando o que hum?? Tem que entregar a comida na hora certa.

Falei todo bravo de "mentirinha" logo o vendo sorri e ele sorria bonito, mas foda-se porquê estou com fome.

─ tenha calma estressadinho! Tive trabalho ajudando um cara que se perdeu no condomínio..eu mandava ele para um lado e ele ia para outro parecia ansioso e preocupado com um computador na mão..achei ele estranho mas decidi só ignorar.

Mas caras no condomínio? Que isso? Visitação? Não gostei nenhum pouco. Quando eu estou lá nem alma penada me aparece para assombrar aí eu saio e vem até o presidente da França junto do Neymar cantar Parabéns para a síndica, sinceramente.

─ tá tá, tanto faz. Só me dá logo se comer pra cá, eu estou caindo aos pedaços de fome. ─ falei tomando as coisas da mão dele ─ e você branquelo? Já comeu?

Ele negou, o bixinho fudido todo dia me fazendo me sentir culpado.

─ senta aqui pra comer comigo então, trouxe comida demais.

 Ꮳara ɑo Ꮮado { Minsung }Onde histórias criam vida. Descubra agora