"Você querendo ou não está nas minhas mãos, baby."
Shivani, uma garota nova que acabou de se mudar do México para Los Angeles terminar os estudos em um colégio interno onde só via seus pais nos fins de semanas, conhece Noah, o filho da diretora que...
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- Noah, que qué esta acontecendo? - Olho pra ele, que prensa seus lábios e os molham, não me respondendo.
- Isso mesmo! Os farsantes que são Noah Jacob Urrea e Shivani Paliwal. - Jane disse. Me encolho um pouco na cadeira. - Não culpo a pequena Shivani de seus pensamentos de ter sido chantageada e de ter seus pensamentos sujos... Não mesmo! - Sorriu de lado, me olhando. - Eles se usaram por causa de um diário que compromete muito a pequena Paliwal. - Sinto o deboche em sua fala. Queria me enfiar no travesseiro em minha cama para nunca mais sair dali.
- Noah... Você fez isso comigo? - Pergunto à ele. Ele era o único que sabia sobre o diario até onde eu sei. O único que poderia falar com ela sobre.
- Na... - Era interrompido.
- Não, Noah! Seja verdadeiro, meu amor. Ficou com raiva e me contou a verdade, que tristeza! - Jane retornou, já que ela estava em uma porra de microfone e também pelo meu tom dava para escutar nitidamente.
Minhas lágrimas começaram à se formar. Eu agradecia profundamente por já ser sexta e amanhã finalmente ir para casa. Com certeza não aguentaria o dia de amanhã.
- Noah... - O olho deixando minhas lágrimas escaparem livremente. Começo à descer e sair correndo dali.
- Meu amor, eu escutei... Por que está chorando? - Wendy apareceu no corredor, a abraço fortemente.
- E-eu pensei que ele não faria isso comigo, Wendy. - Digo chorando.
- Conversarei com ele quando chegar em casa, tá bom? - Beijou minha testa.
Após aquilo, vimos Jane sair com várias pessoas do colégio, ali havia vários papéis. Ao ver o primeiro que era colado, já sabia:
Ela estava colando cada anotação em meu diário.
Olho diretamente para Lamar, que estava ao seu lado. Abaixo meu olhar e peço à Wendy:
- P-posso ir para minha casa? - Sussurro à ela. A mais velha afirma e fala:
- Pega um ônibus, irei avisar seus pais meu amor. - Sorriu e me entregou o dinheiro para o ônibus.
Olho para todos ali e começo a andar rapidamente. Vários me zoavam, me xingavam. Que merda! Eu só quero morrer por um momento.
- Shiv? - Ouço a voz de Lamar enquanto eu estava esperando o ônibus. Olho para baixo.
- L-Lamar... Desculpas. - Falo com a voz não só ganha, mas como falha também. Mal conseguia falar.
- Não fique mal, princesa. - Sorriu de lado e me abraçou. Fecho meus olhos e imagino Noah. Estavamos tão bem antes e agora ele simplesmente fugiu e me fez ser humilhada pela escola inteira!
- E-eu não consigo - Olho para seus olhos, finalmente. Ele tinha uma beleza surreal, mas ainda preferia o garotos de olhos verdes. Em poucos dias ele acabou com minha cabeça.
- Eu te acompanho no ônibus para sua casa, okay? - Perguntou. Afirmo e fecho os olhos, me encolhendo em procura de mais contato à seu corpo.
- T-tudo bem. - Sorrio de lado e assim que o ônibus era avistado, aponto e olho para Lamar. - Vamos? - Pergunto me virando à ele.
- Vamos! - Sorriu e me deixou entrar primeiro após a parada do ônibus.
- Obrigada, Lamar. - Pego em sua mão e vou até os dois últimos assentos de cima, ficando no do canto.
- Não tem de que. - Colocou um casaco sob mim, me esquentando. - Dorme em meu ombro, anjinha. - Sorriu fraco, afirmo e deito minha cabeça em seu ombro. Dormindo logo após.
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Choque.
Foi a primeira coisa que fiquei após o discurso de Jane.
Não conseguia me mover e assim que consegui, corri. Feito um babaca. Talvez seja tudo o que eu sou.
As palavras de Shivani ecoavam em minha cabeça e batiam em meu coração tão forte que assim que entrei no quarto, deixei umas lágrimas cairem sob meu rosto.
- Noah? QUE PORRA FOI AQUELA! - Any, minha irmã, chegou. Ela provavelmente vai me bater em:
3...
2...
1...
Senti sua mão queimando minha bochecha, não retiro sua razão, é o que preciso também para largar de ser mais idiota.
- Any... Eu juro que depois não queria isso. Porra! Só acontece quando eu consigo ser feliz! - Me levanto e vou até ela. - Você não tem ideia do quão rápido eu comecei à gostar daquela indiana, Any. - Mais lágrimas saiam de meu rosto. Meus olhos estavam cheios delas.
- Não? Claro! Caiu na própria farsa e mentira, é? - Perguntou. Ela com certeza estava com raiva.
- SIM! Eu fui quem chantageou ela e a forçou para ser minha namorada, mas eu comecei à gostar dela mais do que gosto de qualquer coisa, caralho. - Suspiro pesado e levo meu tom ao normal, já que estava começando à gritar. Me sento e me encolho. Começando à chorar.
- Noah... - Sinto seus braços rodearem meu corpo. - Você fez mesmo por querer?
- Não, Any. Não mesmo! - Olho para ela. - No início isso foi pra eu fazer ela ser minha namorada, mas percebi que nós somos... Éramos, nós éramos um pouco mais que forçação.
- Tenta se explicar para ela então. - Ela disse. Como se fosse fácil, muito fácil Any Gabrielly! -
- Muito fácil, Gabrielly!
- Acho que já sei como você pode se vingar de Jane e de quebra falar com Shivani... - Any sorriu de lado. A olho e sorrio junto. Entendia minha irmã.
