"Você querendo ou não está nas minhas mãos, baby."
Shivani, uma garota nova que acabou de se mudar do México para Los Angeles terminar os estudos em um colégio interno onde só via seus pais nos fins de semanas, conhece Noah, o filho da diretora que...
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Noah me evitava haviam quatro dias. Amanhã é sábado e não sei nem como o fazer conversar comigo. Meu maior medo era de que ele continuasse assim até nos separarmos de forma trágica e nada-amigável. Não vou deixar ele fazer isso.
Saio de meu dormitório -as aulas já haviam acabado- e vou em direção ao dele. Bato três vezes na porta.
Nada.
Bato mais três e alguém abre a porta.
Era ele, com os cabelos desarrumados e o mesmo suspira pesado ao se escorar na porta.
— Oi amor, o que houve? — Noah pergunta e fecho os olhos.
— Você não me responde mais e nem me vê por quê? — Pergunto a ele e o mesmo me puxa pra dentro do quarto.
— Desculpa. — Ele nos tranca e vem até mim, me beijando, mas não permito. O deixo confuso.
— Se não me contar o que houve, sem beijinho. — Sorrio pra ele.
— Sua... — Ele acaba rindo e revira os olhos. — Não era nada demais. Apenas fiquei... Um pouco ruim. — Sinto-o nervoso e mais tenso, então decido beijar ele. — Obrigado... E desculpa. — Sorri sussurrando e me pega no colo. Beijo seu pescoço assim que ele me segura.
— Eu te amo... — Sussurro contra seu pescoço e sinto ele se arrepiar. Sorrio com malícia.
E foi assim que ele acabou me comendo com amor, como se eu fosse quebrar. Sinceramente não curto muito isso, mas com ele não tem problemas assim. Até assim ele consegue fazer bem. Óbvio que também me deixou com marcas de mordida e chupões, mas foi fofo até... Algo está errado, mas não vou julgar até isso, até porque pode ser só que ele esteja me amando de outra forma hoje. Agora estou deitada com a cabeça em seu peitoral, beijando o mesmo enquanto ele beijava o topo de minha cabeça.
— Eu te adoro, garota. — Ele me olha e minhas bochechas queimam. — Estava com saudades.
— Eu também, meu amor. — Abraço ele o mais forte que podia.
(...)
Durante o dia de hoje, Noah estranhamente ficou mais presente e mais próximo à mim. Me senti até culpada, já que isso começou a ocorrer devido às minhas pequenas exigências mais cedo.
Ele estava nesse exato momento fazendo carinho em mim, quando me lembro do ocorrido com Lamar e como não era algo muito pessoal para que não possa contar ao Noah, decidi que dizer sobre seria o melhor.
— Amor o Lamar esteve aqui ontem e tentou me agarrar... — Me viro para Noah, que ficava sério na cama de Any, à medida que eu contava sobre o ocorrido.
— E então? — Ele perguntou após suspirar pesado. Eu sabia que ele se controlava, mas o jeito em que estava à um passo de acabar com tudo existente me deixou com um leve receio de ter dito aquilo tudo.
— Eu chutei o pau dele. — Sorrio fraco e ele continua sério, porém dessa vez era perceptível o alívio dele. Provavelmente ficou com medo de algo ter acontecido comigo...
— Bem forte? — Sorriu de leve, bem leve. Na verdade, ele só inclinou o lado direito dos lábios pra cima.
— Bem forte... Pena que não dava pra fazer pior. — Sorri um pouco maior e ele acabou sorrindo. Amo o sorrisinho dele, pena que seja nesse assunto.
Me peguei pensando em outras garotas, que Lamar provavelmente fez isso e provavelmente fará até pior... Algo me diz que isso não vai parar, mas como poderei acabar com ele sem matá-lo? Ou o fazer ir para algum lugar que 1- não seja a própria casa e conforto e 2- seja com celas onde mal se vê o sol.
— Eu também não sei. — Suspirou e me abraçou, nem percebi que ele havia mudado de cama. E do que estava falando?
— O que? — Me viro para Noah e ele beija minha testa.
— Sobre o que você provavelmente pensou alto de mais, meu amor. — Beijou novamente minha testa. — Mas se quiser, podemos um dia tentar fazer isso ser real e investigarem ele. Não é como se ele fosse o ser mais poderoso e rico. Fora que ele é qualquer um, igual à nós. Os pais dele só são donos de uma rede de supermercados famosinha. Nada demais.
— Ah, sim, sim. — Afirmo com a cabeça e fico observando o chão.
— Não pense nisso agora, está bem? Não podemos fazer nada por enquanto, mas seria bom tentar o manter aos nossos olhos. Eu resolvo isso ok? — Selou meus lábios e fui para seu colo afirmando levemente atordoada. Acabo por sorrir fraco.
— Eu te amo tanto, Noah Urrea... — Abraço ele mais forte.
— Eu também te amo tanto, Shivani. Você mal deve imaginar o quanto... — Apertou minha cintura e então escutei dona Wendy abrindo a porta com força encarando Noah.
— Noah, você prometeu que faria isso hoje! Não posso cumprir suas responsabilidades afetivas com ninguém! — Ela diz totalmente brava e logo olhei outro ser humano entrando.
