PARTE 1 - 01

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Enquanto copiava o dever, sentia minha bexiga encher

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Enquanto copiava o dever, sentia minha bexiga encher. O que me fez levantar e perguntar à professora se poderia ir ao banheiro:

- Professora, posso ir ao banheiro? - Pergunto, não tímida, como estava ontem.

Ontem havia sido meu primeiro dia de aula, então ele foi muito vergonhoso e ruim para mim. Já que não sou boa de comunicação e nem nada, mas hoje eu havia conseguido dialogar com minhas duas novas colegas de quarto; Sina e Any. Ambas são lindas.

Ao que a professora confirma minha ida ao banheiro. Saio da sala em uma velocidade estável e acabo me deparando com Noah no final do corredor. Ao fazer primeiro uma careta, mas sorrir logo após, entro na cabine.

Ele está em minhas mãos, então? Posso dedurar ele, se eu quiser.

Após acabar minha necessidade e dar a descarga, saio da cabine que havia sido trancada e vou em direção à pia. Lavando minhas mãos, as secando e me ajeitando pronta para sair do banheiro logo após.

Assim que saio do banheiro feminino, sou surpreendida com nada mais nada menos que Noah Urrea me prensando na parede. O que me faz congelar por segundos enquanto o olho. Assustada, porém arrepiada. Meu pensamento fanfiqueiro sempre foi com que alguém fizesse isso comigo.

Mas não Noah Fucking Urrea filho da diretora.

- Que susto garoto! Endoidou? - Pergunto à ele em um tom relativamente médio.

- Não era isso que você gosta, Paliwal? - Ele perguntou com seus lábios um pouco próximos aos meus. Muito próximos.

- Ah... Co-como assim? Está louco, idiota? - Pergunto ainda prensada. Não olhar para sua boca era difícil por causa de nossa aproximação.

- Deixa seus elogios para quando conhecer minha mãe, meu amorzinho. - Ele dizia em um tom meloso, mas dava para perceber de longe que era uma ironia.

- Você fumou algo. Não é possível! Quer que eu te leve para a enfermaria, senhor drogado? - Pergunto no mesmo tom que ele. Com direito à caras e bocas demonstrando o tom. Ele se aproxima mais ainda de mim, porém desvia da minha boca para meu ouvido.

- Você querendo ou não está nas minhas mãos, baby. - Sussurrou com sua voz um pouco mais rouca. O que me deixa aérea por um minuto. Tanto por ódio quanto pelo o que estava acontecendo.

Me mostrou meu diário.

Meu

Diário

Merda!

- Te vejo às oito da noite no meu dormitório, novata pervertida. Número 310 - Ele diz ainda com sua voz sob meu ouvido.

- Mas às oito horas da noite tem gente fazendo ronda pelo colégio. - Digo o afastando lentamente de mim.

- E quem disse que isso é problema meu? - Ele respondeu e o sinal bateu exatamente na hora. - Vamos? - Ah ótimo! Agora terei que o aturar pelo resto das aulas.

Secrets─𝗡𝗼𝗮𝘃𝗮𝗻𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora