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Ao entrar batendo a porta principal do colégio com força, vejo Lamar conversando com minha mãe

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Ao entrar batendo a porta principal do colégio com força, vejo Lamar conversando com minha mãe. Revirei os olhos com tamanha raiva e fui até eles.

— Que que esse mané está fazendo aqui mãe? - Perguntei com o sangue fervendo. Era incrível o jeito que eu mudava de humor rapidamente quando se tratava de Morris.

— Ele se voluntariou para me ajudar, filho. - Disse ela sorrindo e olhei para Lamar.

— Boa tarde, Noah. - Disse cínico. Em falsa educação. Muito falsa mesmo.

Filho da puta.

— Nossa! Que legal ein mãe! Onde estão os voluntários para acabar com ele no soco? - Perguntei para a mais velha e a fiz arregalar os olhos.

— Isso são modos Noah? Agradeça Lamar por não ter que fazer tudo sozinho. - Arqueei uma de minha sobrancelhas e logo após a outra também se arqueou.

Fitei os dois e a última coisa que falei antes de sair dali para acabar com essa merda logo foi um:

— Depois eu falo contigo, Wendy Urrea. - Não queria ser um filho mal educado, grosseiro ou desrespeitoso, mas minha paciência já estava esgotada.

Fui até o quarto de limpeza e peguei tudo que iria utilizar no laboratório e então segui meu rumo.

(...)

Já havia o laboratório, a sala de música e a sala de artes limpos, agora eu estava limpando o chão do corredor até que escuto passos.

— Eai, golpe. Beleza? Como é que foi fazer algo tão ruim para sua amadinha? - Perguntou de modo debochado e me deixei ereto em sua frente, ficando totalmente em pé e em seu mesmo tamanho.

— Não ouse falar isso denovo, Morris. Minha mãe pode não saber do que você faz, mas eu sei e posso muito bem contar à ela. - Falei me aproximando de Lamar.

— O que foi? Sabia que depois que você sumiu do mapa ela foi caindo aos meus braços? - Perguntou, sorrindo de ladino.

Até que percebi que; vou deixar ele falando até eu perder minha paciência.

— Continue, Morris. Continue. - Ordenei à ele e sabia que esse nojento iria continuar.

— De noite ela aproveitou tanto comigo. Por isso não quis desfazer dela, não? - Estou começando à ficar com dó.

— Conte-me mais... - Pedi calmamente.

— Ela foi tão boa. Na próxima quer video? - Mentiroso da porra.

— Ah... Não obrigado. - Sorri. — Quero fazer outra coisa...

— O que, Mr. Golpe? - Perguntou. Ele já sabia que eu faria essa "outra coisa" com ele.

Assim fiz, deferi o tão belo soco que para mim, ele estava pedindo à tempos.

— Agora você vai ver, idiota. - Lamar foi pra cima de mim, mas minha raiva estava tomando conta do meu corpo. O que era um alerta vermelho, bem vermelho para Lamar. Já que não pensava mais se minha iria ver ou não aquilo.

O empurrei com força contra uma vidraça do colégio que por sorte não quebrou e fui pra cima dele, começando a socar e distribuir tapas em todo seu rosto. Óbvio que as vezes ele conseguia contornar a situação, afinal ele também é forte.

— MENINOS? - Escutei minha mãe gritando enquanto eu socava a face de Lamar que já estava com sangue escorrendo em seu nariz. — Noah sai de cima de Lamar agora! - Falou em tom alto, mas não como o grito dado anteriormente.

Saí de perto de Lamar com um olhar de prazer e sorri. Foi bom fazer isso.

— Ele começou, Senhora Urrea. - Lamar se recompôs e falou enquanto se levantava.

— Noah vamos ter uma conversa já! E Lamar, vai para a enfermaria me esperar lá. - Fiquei observando eles dois. Era tão injusto ela não saber dos dois lados e colocar culpa em mim, mas não a culpo já que meu histórico é só briga, ela sabe o filho que tem e ele se vitimiza que nem criança a todo momento.

Andei até adentrar a diretoria, acompanhado de minha mãe. Agora ela vai saber da verdadeira face desse cara.

— Mãe, tenho que te falar sobre Lamar. - Me sentei no assento à sua frente e a mais velha logo depois se sentou também.

— Pois fale, Noah. - Disse como quem não estava com um pingo de paciência, mas tentava se manter sã.

— Mãe esse filho da puta quase forçou a Shiv à transar com ele, mãe. - Falei em modo de nojo. Estava com nojo dele, muito nojo.

— Oi? Noah você sabe o tipo de acusação que está fazendo, certo? - Afirmei para ela. "É claro que eu sei que é grave e por isso estou te contando." pensei.

— Sei e isso é verdade, mãe. Não te contaria mentiras fora que Shivani ficou comigo o fim de semana inteiro. - Disse à ela e suspirei pesado.

— Espera, vocês não estavam brigados? - Ficou confusa e bufei revirando os olhos.

— É, mas não estamos mais e mãe, por favor acredite em mim e mande esse babaca pra fora daqui. - Pedi à ela. Tinha medo de não acontecer nada já que não havia prova nenhuma sem ser o registro de chamadas quando ela me ligou. O que não era nem 10% do que aconteceu e pode ser história de outro assunto.

— Noah farei o máximo que posso Okay? E quando chegar segunda-feira quero que venha com Lamar, Shivani e os responsáveis de Lamar. Então já avise à Shiv sobre isso. - Afirmei. - Ela está melhor? - Perguntou.

— Sim. Creio que sim e hoje vou levá-la à um restaurante. - Me levantei.

— Se divirtam e bom, irei mandar Lamar ir embora tá bem? Você e eu sabemos cuidar desse colégio sozinhos. - Sorriu fraco e saiu de sua própria sala, o que me fez pensar em continuar à minha limpeza no corredor.

Notas:

Queria fazer Lamar ameaçar um pouco o Noah, mas acabei que prefiro deixar essa parte acabar mesmo para coisas futuras.

Beijo gente<333

Nao prometo postar amanhã porque tenho aula de violão de tarde.

Secrets─𝗡𝗼𝗮𝘃𝗮𝗻𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora