Tw/ Menção a suicidio e descrição gráfica de violência.
— outrarte
o ouro esboço
do crepúsculo, sob a neve de sangue.Antes.
Namjoon já sabia o que era ser um homem.
Principalmente, espelhando em homens que ele sabia que exalavam poder através de um piscar lento; sem medo, como se o mundo o pertencesse.
Agora, dentro de um café japonês, sendo servido por uma xícara com folhas coloridas flutuando em seu copo, enquanto a neve caia de forma luxuosa sob a travessa de vidro, seu peito se enchia com o cheiro do ambiente que se igualava a lugares que ele queria conhecer.
Ou comandar.
— Gosto de chás. São bebidas também feitas para a alma, dizia minha avó. — O homem falou, sorrindo sorrateiramente enquanto mexia em sua bebida.
Seu sotaque japonês era misturado ao coreano de uma forma unânime e muito formal.
Mas Namjoon, aos 17 anos, já era o homem mais formal que poderia se espalhar entre outros. Sempre imitando personagens de livros que ele admirava, tomando suas personalidades e características que pudessem marcar.
O único problema era o medo.
Namjoon sempre o escondeu bem, mas diante desse homem, com vestes revestidas em um preto marfim, cabelo impecável sobre a testa enrugada e um cajado com uma serpente na ponta, intimidante, a pitada do medo pelo desconhecido parecia alavancar seus sentidos.
Mas ele não poderia demonstrar isso tão facilmente.
Seja lá qual fosse a intenção do homem ao convidá-lo para uma casa de chá tradicional japonesa.
— O senhor não me deu um nome. — Namjoon se embalou na calmaria, tomando em seguida a bebida que cheirava bonito, tinha cor bonita, mas o gosto era amargo e horrível. No entanto, sequer uma ruga sua foi derretida enquanto ele virava o gosto à força contra a garganta.
O homem sorriu ao observar toda sua façanha. Namjoon não se importou em ser observado. Na verdade, ele gostou daquilo.
— Nakamoto Ayaro. Mas me conhecem por outros nomes.
— Nakamoto-sama parece um bom nome. — Namjoon respondeu de imediato.
O homem o observou de volta, atento aonde as mãos de Namjoon iam pousar, ou como seus olhos se inclinavam ao divagar.
O medo fedia em suas vestes, mas sua postura continuava intacta.
— Me diga quais são seus planos para seu futuro, pequeno Kim.
Pequeno Kim. Era assim que o homem estava se referindo a ele. Como se ele fosse pequeno, mesmo que aos 17 anos, Namjoon já alcançasse os 1,78.
Não, mas não era de sua altura que ele falava.
— Pretendo me formar em gestão empresarial, senhor. Apesar de não ser um curso muito popular, e também não comumente a minha inteligência, é o que quero seguir.
Ele não era diligente ao se vangloriar.
— Um homem de negócios, então? — O mais velho bebeu o chá outra vez. Namjoon o seguiu no ato.
— Sim. Pretendo fundar meu próprio negócio.
— Em qual área?
— Tecnológica.
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Ecstasy | namkookmin
Fanfiction[concluída] Jung Hoseok, líder de uma quadrilha do narcotráfico de Seul, é mandado em uma missão para pagar uma dívida de seu passado: acabar com um magnata CEO. Seu braço direito, Park Jimin, o ajuda se infiltrando na casa e na vida de Kim Namjoon...