Just Dance - Uma história de amor entre Brasil e Coréia do Sul

Capítulo 1

Bem vindos a minha primeira fanfic!

Espero que gostem e me perdoem qualquer erro, foi feita com muito carinho <3

O dia começa com um sol lindo, não tem uma nuvem no céu e a temperatura passa de 30 graus.
Vai ter show do BTS pela primeira vez em Florianópolis e a cidade está fervendo. Os membros estão no seu dia de folga e resolvem descansar no hotel, pois o show será no dia seguinte. Porém, Hoseok está muito animado querendo conhecer um pouco da cidade e apesar de ter sido avisado para permanecer no hotel pelo manager, ele decide ir escondido.
Ele consegue sair do hotel sem ser visto, vantagens de ter a confiança do manager que deixa seu quarto sem um segurança na porta. Ele caminha calmamente, usando um bucket hat, mascara e óculos, acha que não sera reconhecido, pois o hotel em que estão hospedados fica longe do local do show.
Ele entra e sai de varias ruas e ao dobrar uma esquina, avista um pequeno café com mesinhas na rua. Estava vazio, apenas uma pessoa estava sentada na parte de dentro do cafe, mexendo no computador e nem notou a presença de Hoseok.
Chegando lá, ele fala em inglês e apesar do nervosismo, consegue fazer seu pedido.

POV Sn

Hoje está muito calor e o café está praticamente vazio.
Estou mexendo no meu celular distraída, quando ouço alguém me chamando no balcão. Olho pra lá e vejo um homem de chapéu, óculos e máscara, falando em um idioma que não é português.
Chego mais perto para atendê-lo, e noto que ele esta gaguejando um pouco e tentando falar em inglês.
Uso todo meu conhecimento do idioma (que não é grande coisa) e consigo entender o que ele quer, porém percebo que inglês também não é o idioma materno dele, pois ele tem bastante sotaque e parece nervoso ao falar.
Finalizo o pedido e digo para ele esperar em uma mesa.

Enquanto estou preparando seu pedido, ouço um burburinho na parte de fora do café, penso que é mais alguém batendo boca e não dou bola, porém as vozes vão ficando mais perto, até que eu ouço o sino da porta tilintar e olho na mesma direção.
São varias meninas entrando no café ao mesmo tempo, gritando e apontando para o homem sentado a mesa que eu acabei de atender e indo na direção dele.
Sem pensar em nada e vendo que ele se encolhia na cadeira, passei pelo balcão e puxei ele pelo braço. Saímos correndo em direção a saída dos fundos da loja, rezando para que não houvesse ninguém por lá.
Ele não dizia nada e eu muito menos, só queria ajuda-lo a sair daquela situação.
Quando abri a porta dos fundos, não vimos ninguém, então saímos e continuamos correndo na direção oposta daquelas pessoas. O beco tinha várias saídas laterais e uma delas dava para uma grande avenida da cidade, que tinha várias lojas, cafés, bares, etc.
Sem pensar duas vezes, entrei na primeira loja de roupa que eu vi, peguei uma calça qualquer na arara e dei pra ele, empurrando-o pro fundo da loja para que ele entrasse em um provador e ficasse lá até a loucura passar.
Tirei meu boné e meu avental do café para não me reconhecerem e fiquei em frente a loja vendo o movimento.
Varias meninas passaram por mim mas nem notaram, acho que fiquei la parada mais de 20 minutos e ele pelo jeito entendeu que não era pra sair da loja.
Quando percebi que o tumulto tinha passado, entrei na loja e não o vi, ele ainda estava dentro do provador. Fui até la e o chamei, então ele só colocou a cabeça pra fora da cortina, já sem óculos e sem chapéu, mas mesmo assim eu não o reconhecia, não fazia ideia de porque estavam atrás dele. Então falei q ele podia sair pois não havia mais ninguém ali (a loja era pequena, tinha somente um atendente que mal olhou na nossa cara).
Quando ele saiu, eu percebi que ele estava assustado, então tentei acalma-lo. Mas eu também estava assustada e sem entender, então ele me explicou brevemente que era cantor e que estava na cidade pra fazer um show(se é que entendi direito o que ele dizia). Seu nome era Hobi e eu também me apresentei.
Ele disse que não poderia arriscar voltar ao café, que precisava ir para o hotel, mas corremos tanto ali que ele não sabia como chegar la, e pra ajudar, o celular dele caiu no meio do caminho quando corremos.