Capítulo 22 - Hannah

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Oioi, boa noite, amoresss! Eu ia postar só amanhã, mas tive tempo hoje, entãoooo boa leitura! 🥺❤❤ Obrigada por estarem aqui, e pelos comentários! 💗

Outra coisa, respondam aqui rapidinho:

1) vocês leriam um livro >novela< do James e Hannah na adolescência?

2) pra vocês, é melhor uma história que acaba em um livro ou que tem continuação?

Bom gente, eu já tô escrevendo o capítulo 32, e o total serão 41 (até agora)!

E agora vocês entram em um momento gostosinho demais da história HAHAHA aproveitem as provocações 🥵❤

E aviso: esse capítulo contém gatilho (assédio), então, cuidado!

Hannah

Puta merda, eu não acredito — rosnei ao encarar o meu brilhante três em desenvolvimento humano.

Meus olhos percorreram a prova inteira, do começo ao fim. Acertei as questões objetivas, e zerei as subjetivas. Frustração tomou meu peito ao reler minhas respostas. Parecem tão boas, com argumentos e citações, explicando toda a teoria de Piaget e a de Vygotsky, do jeito que o Patterson gosta.

Espionando as outras provas, a frustração deu espaço ao ódio quando me deparei com respostas mais pobres com notas bem mais altas. Sem dúvidas, eu fui a pior.

— Quer conferir? — Cassie sugeriu, me entregando sua prova.

Concordando com a cabeça, eu coloquei as folhas lado a lado. Não é possível que eu tenha ido tão mal depois de tanto esforço. Li com atenção as três questões abertas, e nós seguimos a mesma linha de raciocínio.

Por que diabos ele desconsiderou tudo o que eu coloquei?

— Ele me odeia — constatei, fechando os punhos para tentar controlar a raiva. — Ele me deu zero nas três, Cassie. Isso não é justo. Eu não errei nada.

— Calma, Hannah, por que não fala com ele no final da aula? — Cassie sugeriu, me acalmando. — Ele vai ler e dar a nota certa. Pode ficar com a minha prova, se quiser.

Suspirei, encostando-me na cadeira, fazendo um esforço do caralho para não pular todas as fileiras do auditório até estar de frente com Patterson e arrancar sua cabeça fora.

Ele me encarava com um sorriso arrogante no rosto. Sempre soube que Patterson seria um problema para mim, desde a primeira aula. Mas nunca imaginei que eu o odiaria tanto.

— Você quer que eu fique? — Cassie perguntou, preocupada, mas neguei com a cabeça.

Continuei sentada em minha cadeira, enquanto a sala esvaziava. Patterson sentou novamente em sua cadeira. Esse velho calvo do caralho. Se ele soubesse o quanto quero torturá-lo, ele subiria a minha nota só por precaução.

Com a sala vazia, sobramos só nós dois. Eu respirei fundo e desci pelo auditório até chegar em sua mesa.

— Senhorita, Lawson — ele disse, com desdém, encostando-se em sua cadeira. — Imaginei que iria me procurar no final da aula. Veio contestar a sua nota?

— Hum, sim. Gostaria que o senhor desse outra olhada, porque não há nada de errado aqui que dê sentido a todos esses zeros.

Patterson sorriu, cheio de arrogância, e todo o meu corpo ficou em alerta. Talvez eu devesse ter aceitado que Cassie ficasse comigo, porque assim eu teria algum tipo de apoio e ela me impediria de quebrar a mesa na cabeça desse babaca.

Duas verdades, uma mentiraOnde histórias criam vida. Descubra agora