Redenção (Cold livro 5)

Capítulo 32 - Cold

-Você quer que a gente faça o que? -Rage pergunta nervoso enquanto o Fire nega com a cabeça várias vezes assustado. 

Medrosos. 

-Quero que me ajudem a seguir a Maya e o Ettore. -Falo novamente o que quero. 

Sei que o Ettore mentiu para mim quando perguntei onde o maldito do meu pai está e conhecendo a Maya como eu conheço eu tenho certeza que ela já pegou ele, aquele olhar do Ettore para ela foi a minha confirmação.

-Você está louco? Quer que a gente te ajude a seguir a segunda no comando de uma das maiores máfias do mundo e como se isso não bastasse ela ainda é a senhora do nosso prez, quer que ela mate nós três? -Fire pergunta. 

-Sem contar no Ettore que mesmo com aquela cara de inocente consegue ser pior que a Kyra. -Rage fala. 

-Por favor. -Peço. 

Rage e Fire se olham e suspiram derrotados.

-Está bem. -Falam juntos. 

Comemoro por dentro. 

-Achei que seria mais difícil. -Falo e eles reviram os olhos. 

-Somos irmãos e por mais que tenhamos medo da fera e do garoto com cara de inocente vamos ajudar você. -Fire fala. 

-Só espero que eles nos deixem vivos. -Rage fala. 

Dou um sorriso e penso na surra que vamos levar. 

Explico todo o meu plano a eles e em poucos minutos saímos do clube e fomos em direção ao galpão sul e ficamos vigiando.

-Ettore está saindo. -Rage fala e se encolhe no banco do motorista. 

Ettore passe de moto pelo nosso carro e depois de alguns segundos começamos a seguir ele. 

-Porque você acha que eles não trariam o filho da puta para o galpão sul? -Fire pergunta. 

-Porque seria o primeiro lugar que eu ia procurar. -Respondo. 

-Mas porque eles pensariam assim já que na cabeça deles você acreditou no Ettore? -Rage pergunta enquanto dirige. 

-Eu fui treinado pela Maya e como ela mesmo diz ela não me treinou para ser um idiota. -Respondo com orgulho. 

Eu fui o membro que mais sofreu nas mãos da Maya durante nosso treinamento inicial. 

De repente o Ettore para a moto em frente a uma cafeteria. 

-Estranho. -Fire fala. 

Ettore odeia café.

Paramos o carro um pouco mais a frente e descemos.

-Vamos ficar do outro lado da rua. -Falo. 

Quando estamos passando por um beco eu ouço uma voz raivosa. 

-Posso saber porque estão me seguindo senhores? 

Me viro e vejo o Ettore apontando a sua arma para a gente. 

 -Porra como ele veio parar aqui? -Rage pergunta nervoso. 

A cafeteria que o Ettore entrou fica a uns quinhentos metros de onde estacionamos e do nada ele apareceu aqui bem atrás da gente. 

-Fica quieto. -Fire fala para o Rage. 

-Respondam. -Ettore fala. 

-Você sabe porque estamos aqui. -Falo. 

Ettore abaixa a arma e me olha atentamente.