- Sabemos que isso é errado Giulia - ele diz segurando meu rosto e com a testa encostada na minha.
- Eu sei, mas ainda assim amo você Noah, o que posso fazer se não consigo deixar de te amar? - questiono chorando - Você não me ama o suficiente para...
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- Você vai ficar resfriada, vamos para dentro? - Noah chama e assinto.
Ele fica de pé e segura minha mão me puxando para ficar em pé com ele, seguro sua mão e entramos dentro de casa.
- Desculpe querida - a mãe dele fala assim que entramos.
- Mãe - Noah fala - Depois por favor.
- Ok, você não quer terminar de tomar café? - pergunta e nego - Se quiser é só falar.
- Nono eu só queria uma mamadeira e assitir a Barbie - falo no ouvido do meu irmão.
- Ok, sente-se aí e eu vou preparar - diz saindo da sala, me sento no sofá e vejo a mulher me olhando.
- Você pode se sentir a vontade comigo querida, eu só quero ser sua amiga - fala - Acho que precisamos recuperar o tempo perdido.
- Ok - é tudo que consigo falar.
Noah volta e me entrega a mamadeira com achocolatado dentro, ele senta ao meu lado e liga a TV, deito minha cabeça no colo dele e começo a sugar a mamadeira enquanto ele coloca o filme da Barbie pra assistirmos.
- Vou fazer algumas coisas que tenho lá em cima, se divirtam - a mãe dele diz e sai.
Eu não consigo considerar ela minha mãe, ela parece ser tão legal, mas não consigo gostar dela.
As vezes eu não gosto de uma pessoa e ela é ruim, igual uma professora de balé que eu tinha quando criança, eu nunca conseguir gostar dela, depois descobriram que ela era alguém ruim e maltratava as meninas que dançavam.
Eu tenho o mesmo sentimento pela mãe do Noah, mas ela é legal, eu só preciso me acostumar com ela.
∆∆∆∆∆∆
O dia passou lento, já tivemos a hora do jantar e então vim para esse quarto aqui dormir.
Me viro na cama e suspiro me sentindo inquieta, me sento e calço meu sapato, pego um ursinho e saio do quarto, vejo somente a claridade que entra pelas janelas.
Toco a maçaneta da porta do Noah e está aberta, entro devagar e fecho a porta sem fazer barulho, caminho até a cama dele e toco seu ombro.
- Nono - chamo.
Eu geralmente durmo sozinha, mas aqui não gosto, prefiro dormir com o Noah, me sinto protegida.
- Nono, eu quelo mimir com voxê - falo, mas ele parece ter o sono pesado.
Suspiro e afasto o lençol dele, fecho os olhos vendo ele só de cueca, quase peladinho, me deito devagar e jogo o lençol sobre meu corpo e me aproximo dele sentindo o calor que emana do seu.
