Capítulo 34.

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"E quando você chorou
Deus me ensinou uma nova canção
Seus olhos de um anjo pequeno
Iam se fazendo minha religião
Coisas que de mim não saem
A primeira vez que me chamou de pai
Vou lhe confessar agora, minha filha
Com você eu aprendi que um homem tem que ter família"

Rick e Renner.

(...)

Eu estava trabalhando quando recebi uma chamada do hospital dizendo que minha mulher havia dando entrada no hospital.

Tive que me controlar ao máximo para não perder o controle. Ou agir sem pensar. Respirei. Pedi desculpas aos meus alunos por sair antes do tempo, avisei o diretor o que estava acontecendo e me retirei. Depois que me sentei no carro. Voltei a respirar fundo. E de seguida sai dirigindo como se minha vida dependesse disso.

A ansiedade estava me corroendo. Mal decidi do carro, corri em direção ao pré natal. E quando eu estava chegando na sala de parto eu ouvi o choro de uma criança.

— Isso mesmo, você conseguiu. Está de parabéns. É uma linda menina.

Entrei na sala a passos lentos. Laura está ofegante, recebendo tratamento. Enquanto a minha pequena está sendo cortada o cordão umbilical.

— Whitney!— ela chamou por mim ofegante. Me aproximei dela, dando um beijo em sua testa.

— Peço desculpas pelo atraso. Por não ter estado presente.— disse ficando de joelhos do lado da cama.

Ela abanou a cabeça em negação.

— Está tudo bem. O importante é que você chegou. —  a parteira se aproximou de nós, nos entregando o bebê.

— Olhem, vossa linda menina. — ela entregou a Laura que a abraçou e a beijou. Quando chegou minha vez de a segurar, eu senti medo e receio. Ela é tão pequena e frágil. Parece um pequeno botão de Sakura.

E isso foi só o início, da mistura de sensações que começaram a surgir dentro de mim. Eu nunca tive o sonho de ser pai, nunca nem cogitei a ideia de construir uma família. Agora eu passo noites em claro velando pelo sono da minha princesa. Sinto uma chama dentro de mim queimando como nunca.

Laura só ficou três dias no hospital, depois recebeu alta, o bebê também, nasceu forte e saudável.

— Que nome vamos dar?— estávamos os quatro deitados no sofá, numa sexta-feira a noite, fazendo cinema.

Olhei para Laura, que sorria para mim. Eu estou feliz por estar vivendo este momento e estou mais feliz ainda por ela estar comigo.

— Porquê não deixamos o John escolher?- perguntei.

— Eu?— ficou perplexo.

— Sim. Porque não? Tenho a certeza que você será um ótimo irmão.

— Vamos John! — Laura incentivou.

— humm! Bom...— ficou constrangido. — E que tal Isis?

— Isis? Que nome peculiar! O que significa?— Laura.

— Significa “trono”, “mulher do trono”, "dona do trono", "deusa da fertilidade e do amor maternal", “adiantar-se”, "nasci de mim mesma, não venho de ninguém". Tem origem egípcia e está estritamente ligado à deusa da fertilidade e do amor maternal em histórias mitológicas.

— Uau. Parece que você estava pensando nisso a bastante tempo!— afirmei. — Gostei do nome.

— Mas John...me diga! Porquê escolheu esse nome?— Laura indagou. Ficamos em silêncio por alguns estantes. John olhou para o neném dormindo nos braços de Laura por alguns estantes.

Teacher- I'm your friendOnde histórias criam vida. Descubra agora