✩ೃ 𝗫𝗜𝗜. CAPITULO DOZE 💀 。゚・

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"nossa chegada ao Empório de Anões de Jardim da Tia Eme"


E mais uma vez lá estávamos nós, Annabeth, Grover, Percy e eu, andando pelos bosques ao longo da margem do rio, em New Jersey, segundo Percy. As luzes de Nova York tornando o céu amarelo atrás de nós e o fedor do rio Hudson entrando por nossos narizes

Grover estava tremendo e balindo, e seus grandes olhos de bode, cujas pupilas haviam se transformado em fendas, estavam cheios de terror, até parecia que eu havia o mostrado meus olhos tomados pela minha alma

— Três Benevolentes. As três de uma vez.

Eu estava melhor do que todos ali. Percy parecia ainda em estado de choque. Mas Annabeth nos fazia seguir, dizendo:

— Vamos! Quanto mais longe chegarmos, melhor.

— Todo o nosso dinheiro ficou lá atrás - Percy lembrou — Nossa comida e nossas roupas. Tudo

— Bem, quem sabe se você não tivesse decidido entrar na briga...

— O que queria que eu fizesse? Deixasse vocês serem mortos?

— Você não precisava me proteger, Percy. Eu ia ficar bem.

— Fatiada como pão de forma — interveio Grover —, mas bem.

— Cale a boca, garoto-bode — disse Annabeth.

Grover baliu, triste.

— As latas... Uma sacola de latas perfeitamente boa.

— Já consigo ver a manchete do jornal: O drama dos semideuses que perderam tudo, entenda! — Eu disse e ri, até perceber que era a única

Nós chapinhamos pelas terras lamacentas, por entre horríveis árvores retorcidas que tinham um cheiro estranho

Depois de alguns minutos, Annabeth fora para o meu lado e de Percy

— Olhe, eu... — sua voz vacilou. — Eu gostei de você ter voltado para nos defender, ok? Aquilo foi
realmente corajoso

— Somos uma equipe, certo?

Ela ficou em silêncio por mais alguns passos

— É só que, se você morresse... além do fato de que seria realmente uma droga para você, isso significaria o fim da missão. Esta pode ser a minha única chance de ver o mundo real

— Sabe... eu também faço parte daquela profecia, Annie... — Eu a lembrei — Não esqueçam que: Eu e Percy temos que entregar o raio de volta juntos, ou a missão não fará nenhum sentido

— Eu sei, mas... eu sabia que você daria conta de algumas Fúrias — A loira me disse dando um pequeno empurrão de ombro em mim

A tempestade havia finalmente acalmado. As luzes da cidade diminuíram atrás de nós, deixando-nos em uma escuridão quase total. Se não fosse graças ao meu dom, eu não conseguiria ver nada

— Você não sai do Acampamento Meio-Sangue desde que tinha dez anos? — Percy me perguntou

— Bem... Eu cheguei ao Acampamento com dez anos, e sempre quis sair. Ver como era o mundo, já que eu não me lembrava de nada... quer dizer, ainda não me lembro. Mas o fato é que as vezes eu fugia e andava pelas ruas de Nova Iorque, porém já faz algum tempo que ocorreu pela última vez.

— Como é não se lembrar de nada do seu passado?

— É horrível, na verdade — O respondi — Não saber sobre a minha família ou sobre eu mesma...

— Sinto muito — Ele me disse, eu apenas concordei com a cabeça e segui em frente, deixando-o para trás com Annabeth

Não gostava de falar sobre a minha falta de memória. Não gostava de me sentir inferior às pessoas, por terem família e lembranças. Queria saber os presentes que eu recebia no Natal ou dos passeios feitos aos parques na tarde de domingo, se eu tinha algum animal de estimação e me lembrar de usar a camisa de tricô que a avó sempre faz... mas eu não sabia, não sabia nem se eles estavam vivos ou quem eram. Era frustrante

Um piado estridente, como o som de algum animal sendo torturado atrapalhou meus pensamentos tristes e profundos

— Ei, as minhas flautas de bambu ainda funcionam! — exclamou Grover. — Se ao menos eu pudesse me lembrar de uma melodia de achar o caminho, poderíamos sair desses bosques!

Ele soprou algumas notas, mas a melodia não era uma das melhores coisas já ouvidas por mim

Em vez de achar um caminho, imediatamente Percy colidiu com uma árvore e arranjou um galo de bom tamanho na cabeça.

Andamos por mais alguns minutos até que vimos por entre as árvores uma estrada deserta de duas pistas. Do outro lado havia um posto de gasolina fechado, um cartaz de um filme dos anos 90 e uma loja aberta, que era a fonte de luz de neon e do cheiro gostoso. Cheirava a comida

Não era um restaurante de fast-food, mas sim uma dessas estranhas lojas de curiosidades de beira de estrada, que vendem flamingos de jardim, índios de madeira, ursos-pardos de cimento e coisas do gênero. A construção principal era um armazém comprido e baixo, cercado por quilômetros de estátuas. O letreiro de neon acima do portão era para mim impossível de ler, pois, se existe coisa pior para a minha dislexia do que inglês normal, é inglês em letras cursivas, vermelhas, em neon.

Para mim, parecia MEOPRÓI ED NESÕA ED JIDARN AD IAT MEE.

— Que diabos quer dizer aquilo? — Percy perguntou, olhando o mesmo lugar que eu

— Não sei —  Eu o respondi também tentando ler

Grover traduziu:

— Empório de Anões de Jardim da Tia Eme

Meus pelos se arrepiaram na hora, como se algum alerta sobre aquele lugar apitava por dentro de mim.

Eu não sabia na época, mas entrar ali não fora a melhor decisão em que nós fizemos durante essa missão suicida

Capítulo curtinho!

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Capítulo curtinho!

Nada de mais e nada de menos

apenas um pouquinho da tristeza da Andrômeda com suas memórias...

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DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora