ೃ 𝗫𝗟𝗩𝗜. CAPITULO QUARENTA E SEIS 💀 。゚

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"Fomos salvos por Pôneis de festas"

Se a vida de Perseu Jackson fosse um livro, o nome seria: Percy Jackson e todas as vezes que quase morreu.

O livro teria mil páginas, no mínimo.

O tanto de vezes que esse garoto se coloca em perigo é absurda, ainda mais agora quando ele simplesmente chamou LUKE PARA DUELAR.

Não que eu não confie no Percy, o cara ganhou uma briga com o deus da guerra, mas a cada passo que Luke dava, mais meu coração apertava. Eu estava prestes a ter um infarto, essa sensação não era boa.

Ainda mais quando em um golpe, Luke acertou a perna de Jackson, o que o fez cair e ficar com muita dificuldade de se levantar

Luke avançou devagar, sorrindo. O fio de sua espada estava tingido de vermelho.

— Uma coisa que eu quero que você veja antes de morrer, Percy. — Ele olhou para o homem-urso Oreios, que ainda estava segurando Annabeth e Grover pelo pescoço. — Você pode comer o seu jantar agora, Oreios. Bon appetit.

— He-he! He-he! — O homem-urso ergueu meus amigos e mostrou os dentes.

— NÃO! — Eu gritei tentando me soltar de um tipo de amarras que Luke colocou em mim mais cedo.

Pelo pouco que pareceu, ele não pretendia me fazer de petisco pra seus homens.

Mas uma flecha com penas vermelhas brotou na boca de Oreios. Com uma expressão surpresa na
cara peluda, ele desmoronou no convés.

— Irmão! — gemeu Agrio.

Ele afrouxou as rédeas do pégaso, o meio de transporte que Luke usaria para chegar até Clarisse, apenas por tempo suficiente para o corcel negro escoiceá-lo na cabeça e escapar voando, livre, sobre a baía de Miami.

Por uma fração de segundo os guardas de Luke ficaram atordoados demais para fazer qualquer coisa a não ser olhar para os corpos dos gêmeos ursos se dissolvendo em fumaça.

Então se ouviu um coro selvagem de brados de guerra e um estrépito de cascos contra metal. Uma dúzia de centauros irrompeu da escadaria principal.

— Pôneis! — exclamou Tyson, empolgado.

Eu levantei minhas mãos que ainda estavam presas no mesmo momento em que iria passar uma flecha, cortando a amarra e me livrando da mesma.

Olhei para um semideus que estava com meu anel e apenas estendi minha mão. O anel veio diretamente para o meu dedo e eu o transformei em um arco, soltando uma flecha-sombra em sua perna.

Quíron estava no meio da multidão, mas seus parentes não pareciam quase nada com ele. Eram centauros com corpo de garanhões árabes, outros com pelo dourado de palomino, outros com manchas laranja e brancas como paint horses.

Alguns usavam camisetas de cores vivas com letras fosforescentes que diziam PÔNEIS DE FESTA: DIVISÃO DO SUL DA FLORIDA. Alguns estavam armados com arcos, alguns com bastões de beisebol, alguns com pistolas de paintball. Um tinha a cara pintada como um guerreiro comanche e agitava uma enorme mão de isopor mostrando um grande Número 1. Outro estava de peito nu e inteiramente pintado de verde.

Um terceiro usava óculos com olhos vesgos presos a molas, balançando para cima e para baixo, e um daqueles bonés de beisebol que têm latas de refrigerante com canudinhos penduradas dos dois lados.

Eles estouraram no convés com tamanha ferocidade e tanto colorido que por um momento até Luke ficou atordoado. Eu não sabia dizer se eles tinham chegado para comemorar ou atacar. Tudo levava a crer que as duas coisas.

DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora