✩ೃ 𝗫𝗫𝗜𝗜𝗜. CAPITULO VINTE E TRÊS 💀 。゚・

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"o meu azar é comprovado"



Depois de termos liberado os animais e saído daquele horripilante lugar que chamam de caminhão, passamos pelo Monte Carlo e pela MGM. Passamos por pirâmides, por um navio pirata e pela Estátua da Liberdade, que era uma réplica bem pequena

Percy me falava o nome de cada uma das coisas pela qual passávamos como se eu nunca tivesse estudado história ou saído do Acampamento, mas vi o quanto ele sentia saudade de casa quando olhou para a Estátua, por isso não disse para ele calar a boca

Não sabia muito bem o que estávamos procurando. Talvez apenas um lugar para fugir do calor por alguns minutos, achar um sanduíche e um copo de limonada, bolar um novo plano para chegar ao oeste. Provavelmente, entramos numa rua errada, pois chegamos em um beco sem saída, em frente ao Hotel e Cassino Lotus. A entrada era uma enorme flor de néon, as pétalas acendendo e piscando. Ninguém entrava nem saía, mas as reluzentes portas cromadas estavam abertas.

Eu já havia visto aquele lugar, no fundo da minha mente. Ao cair no sono e sonhar com algo impertinente que eu não conseguia me lembrar no momento

O porteiro sorriu para nós. Eu devia ter desconfiado naquele momento

— Ei, crianças. Vocês parecem cansados. Querem entrar e sentar?

Eu desconfiava de todos que eram gentis demais, ninguém tinha uma índole tão boa assim, uma alma pura. Mas estávamos tão cansados, que aceitamos, foi uma péssima ideia, claro.

Tudo nessa missão era uma péssima ideia.

Por que aceitamos tudo aquilo de graça? Não sei, talvez a extrema necessidade de uma pausa em toda aquela loucura e com o pensamento em sermos crianças normais por pelo menos uma tarde.

Uma suíte com quatro dormitórios separados e um bar cheio de doces, refrigerantes e salgadinhos. Uma linha direta para o serviço de quarto. Toalhas fofas e camas d'água com travesseiros de penas. A varanda tinha sua própria banheira quente e, de fato, uma máquina de lançar pratos e uma espingarda, dava para lançar pombos de louça sobre a paisagem de Las Vegas e acertá-los com a espingarda. Não sabia se aquilo era permitido, mas achei muito legal.

— Ah, deuses — disse Annabeth. — Este lugar é...

— Maravilhoso — disse Grover. — Supermaravilhoso.

Havia roupas no armário, e cabiam na gente. Franzi a testa, achando um pouco estranho.
Percy jogou a mochila de Ares na lata de lixo. Não precisaria mais daquilo. Quando fôssemos
embora, ele poderia comprar uma nova na loja do hotel.

Tomei um banho, o que foi uma sensação ótima depois de uma semana de viagem suja. Troquei de roupa, comi todo tipo de besteira, bebi todas as Cocas possíveis e não me sentia tão bem havia muito tempo.

Saí do quarto e vi que Annabeth, Percy e Grover também tinham tomado banho e trocado de roupa. Grover estava comendo batatinhas até se fartar, enquanto Annabeth sintonizava o National Geographic Channel.

— Todos esses canais — Percy disse a ela —, e você liga no National Geographic. Está maluca?

— É interessante.

— Eu me sinto bem — disse Grover. — Adoro este lugar.

Sem que ele se desse conta, as asas apareceram nos seus tênis e o suspenderam a trinta
centímetros do chão, depois o desceram de novo.

DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora