ೃ 𝗟𝗫𝗫𝗜𝗫. CAPITULO SETENTA E NOVE 💀 。゚

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"Nosso encontro com Hefesto"

Na manhã seguinte andamos até o mata-burro e nos despedimos. Nico ainda estava com raiva, mas não tanta ao ponto de querer que eu sumisse do mapa, não mais, pelo menos.

Euritíon garantiu que ele ficaria bem. Eu acreditei. Algo em mim confiava nisso

Ele também nos deu um colar em disco que permitiria que fôssemos até as forjas de Hefesto.

— Eu não preciso ver as forjas, senhorita. Já tenho o bastante para fazer por aqui. Basta pressionar o botão e estarão a caminho. — Ele nos disse

— Cuide de Nico por mim, por favor — Pedi para Euritíon enquanto os outros corriam para alcançar a aranha que havia saído do colar

Ele balançou a cabeça, segurando o chapéu de cowboy na ponta.

A aranha nos levou até uma Esfinge, primeiramente, essa na qual Annabeth quase nos fez morrer pelo seu orgulho e inteligência.

Poderíamos ter passado de uma forma fácil, mas a garota insistiu em não responder as perguntas da Esfinge, pois ela era inteligente demais para as questões.

Isso nos fez correr, novamente, de um monstro.

Apoiei minhas mãos em meus joelhos, tentando recuperar o ar

— Da próxima vez, eu respondo!

— Próxima vez? Eu espero que não tenha uma próxima vez

Dobramos algumas esquinas, retrocedemos algumas vezes e, por fim, encontramos a aranha batendo a minúscula cabeça em uma porta de metal.

A porta parecia uma daquelas antigas escotilhas de submarino — oval, com rebites de metal na borda e uma espécie de volante corno maçaneta. Onde deveria estar o portal havia uma grande placa de latão, esverdeada pelo tempo, com a letra grega eta inscrita no meio.

Todos nos entreolhamos.

— Preparados para o encontro com Hefesto? — perguntou Grover, nervoso.

— Não. — admitiu Percy.

— Sim! — disse Tyson alegremente, e girou o volante.

Assim que a porta se abriu, a aranha entrou, apressada, com Tyson logo atrás dela. O restante de nós seguiu, sem tanta ansiedade.

Respirei fundo antes de prosseguirmos e entrelacei meus dedos ao de Percy, só por precaução

O garoto me olhou e deu um pequeno sorriso, como um reconforto.

A sala era enorme. Parecia uma oficina mecânica, com vários elevadores hidráulicos. Em alguns viam-se carros, mas em outros havia coisas mais estranhas: um hipaléctrion de bronze com a cabeça de cavalo solta e um punhado de arames pendendo de sua cauda de galo, um leão de metal que parecia ligado a um carregador de bateria e uma carruagem grega de guerra feita inteiramente de chamas.

Projetos menores atravancavam uma dúzia de bancadas de trabalho. Viam-se ferramentas penduradas ao longo das paredes. Cada uma delas tinha o contorno desenhado em um quadro, mas nada parecia estar no lugar certo.

O martelo pendia no lugar da chave de parafuso. O grampeador encontrava-se onde deveria estar a serra de metal. Sob o elevador hidráulico mais próximo, onde estava um Toyota Corolla 98, projetava-se um par de pernas — a parte inferior de um homem enorme com uma calça cinza imunda e sapatos ainda maiores do que os de Tyson.

Uma das pernas tinha uma braçadeira de metal.

A aranha seguiu direto para debaixo do carro, e o martelar cessou.

DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora