ೃ 𝗟𝗫𝗫𝗜𝗜. CAPITULO SETENTA E DOIS💀 。゚

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"Respostas sem perguntas"

Percorremos uns trinta metros antes de estarmos irremediavelmente
perdidos.

O túnel em nada se parecia com aquele que Annabeth e Percy tinham descrito. Agora era redondo como um sistema de esgoto, construído com tijolos vermelhos, e tinha vigias protegidas por barras de ferro a cada três
metros.

Até mesmo a minha visão perfeita não era capaz de enxergar naquela imensa escuridão. Não estava gostando disso

Annabeth dava o melhor de si para nos guiar. Ela teve a idéia nos mantermos próximos à parede esquerda.

— Se ficarmos com a mão na parede esquerda e a seguirmos, — disse
ela — conseguiremos encontrar a saída fazendo o caminho inverso.

Infelizmente, assim que ela disse essas palavras, a parede esquerda desapareceu, e nos vimos no meio de uma câmara circular onde saíam oito
túneis, sem termos a menor idéia de como os chegado lá.

— Hã, por onde viemos? — perguntou Grover, nervoso.

— Façam meia-volta — disse Annabeth.
Cada um de nós virou-se para um túnel diferente. Era ridículo. Ninguém conseguia decidir que caminho levava de volta ao acampamento.

— Paredes esquerdas são malvadas — disse Tyson. — Que caminho seguir agora?

Annabeth lançou o feixe de sua lanterna sobre a arcada dos oito túneis.
Até onde eu podia ver, eram idênticos.

— Por ali — disse ela.

— Como você sabe? — perguntou Percy

— Raciocínio dedutivo.

— Então... você está chutando. — Ele disse

— Venha, ande — disse ela.

O túnel que ela escolhera estreitou-se rapidamente. As paredes agora eram de cimento cinza, e o teto ficou tão baixo que logo estávamos andando
curvados. Tyson foi forçado a engatinhar.

A respiração ofegante de Grover era o ruído mais alto no Labirinto.

— Não suporto mais — sussurrou ele. — Já chegamos?

— Estamos aqui embaixo talvez há cinco minutos — disse Annabeth.

— Faz mais tempo do que isso — insistiu Grover. — E por que Pã estaria
aqui? Isto é o oposto do mundo selvagem!

— Talvez seja justamente por isso

Seguimos adiante nos arrastando. Exatamente quando achei que o túnel
fosse ficar tão estreito que nos espremeria, ele se abriu em um salão imenso.

Agora eu conseguia ver as paredes mesmo sem as lanternas

— Uau! — exclamou Percy.

O salão inteiro era coberto por mosaicos de azulejos. As imagens estavam sujas e desbotadas, mas ainda dava para distinguir as cores — vermelho, azul, verde, dourado.

O friso mostrava os deuses olimpianos em um banquete. Poseidon, Dionísio, Hermes e Zeus estavam lá.

E em um extremo da parede, uma mulher de túnica branca com detalhes pretos que subiam pela veste e sombras ao redor também estava ali. Ela possuía uma coroa dourada na cabeça e se parecia incansavelmente comigo. Incluindo seus olhos escuros.

— Quem é essa? — Percy apoiou sua mão em minha cintura e apontou sua lanterna para a parede

— Tem um nome ali...

DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora