✩ೃ 𝗫𝗫𝗜. CAPITULO VINTE E UM 💀 。゚・

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"viajando com o chalé de ares"


Ares nos esperava no estacionamento do restaurante com sua moto estupida.

Tudo nele era estupido

— Bem, bem — disse ele. — Vocês conseguiram não serem mortos.

— Você sabia que era uma armadilha — retrucou Percy

Ares nos deu um sorriso malvado.

— Aposto que aquele ferreiro aleijado ficou surpreso quando pegou na rede um par de crianças estúpidas. Vocês ficaram bem na tevê.

Percy empurrou o escudo para o deus da guerra.

— Você é um imbecil.

Annabeth e Grover pararam de respirar. Ares agarrou o escudo e o girou no ar como massa de pizza. O escudo mudou de forma, transformando-se em um colete à prova de balas. Ele o pendurou nas costas.

— Estão vendo aquele caminhão logo ali? — Apontou um caminhão de dezoito rodas estacionado do outro lado da rua. — É a carona de vocês. Vai levá-los direto a Los Angeles, com uma parada em Vegas.

O caminhão tinha uma placa na parte de trás, que eu só pude ler porque estava pintada ao contrário, em branco sobre preto, uma boa combinação para a dislexia: CARIDADE INTERNACIONAL: TRANSPORTE HUMANITÁRIO DE ZOOLÓGICO. CUIDADO: ANIMAIS SELVAGENS VIVOS

— Tá falando sério? — Perguntei perplexa

Ares estalou os dedos. A porta traseira do caminhão se destrancou.

— Carona grátis para oeste, imprestáveis. Parem de reclamar. E aqui está uma coisinha por terem feito o serviço.

Ele suspendeu uma mochila de náilon azul do seu guidom e a jogou para o garoto ao meu lado. Dentro havia roupas limpas para todos nós, vinte dólares em dinheiro, uma bolsa cheia de dracmas de ouro e uma embalagem de biscoito Oreo recheado.

— Não quero a porcaria do seu...

— Obrigado, Senhor Ares — interrompeu Grover, fuzilando Percy com seu melhor olhar de alerta vermelho. — Muito obrigado.

Ouvi Jackson rangendo os dentes. Devia ser um insulto mortal recusar algo de um deus, mas ele não queria nada que Ares tivesse tocado. Era entendível

— Você me deve mais uma coisa — falou a Ares, tentando manter o volume de sua voz. — Você me prometeu informações sobre minha mãe.

— Tem certeza de que é capaz de suportar a notícia? — Ele deu a partida no pedal da moto. — Ela não está morta.

Eu olhei Percy de relance

— O que quer dizer?

— Quero dizer que ela foi levada pelo Minotauro antes de morrer. Foi transformada em uma chuva de ouro, certo? Isso é metamorfose. Não morte. Ela está sendo mantida presa.

— Chuva de ouro? — Perguntei, aquilo me era estranhamente familiar

Ele entrou se vira pra mim com seu estupido sorriso

— Me admira você não saber disso

E por qual motivo eu saberia? — Franzi o cenho

— Bom, porque foi você mesma quem... — Ouviu-se um trovão cortando o céu e ele se calou — Não se lembra mesmo de nada?

Ele pergunta com um ar cômico

— Acha que eu tô brincando de ser desmemoriada? — Revirei os olhos enquanto cruzava meus braços

— Presa. Por quê? — Percy mudou o foco para ele ao ver que eu estava ficando desconfortável

— Você precisa estudar guerra, coisinha imprestável. Reféns. Você prende alguém para controlar outro alguém.

— Ninguém está me controlando.

Ele riu.

Até eu que sei que ele está sendo controlado

Todos nós estamos, é a especialidade dos deuses

— Ah, não? A gente se vê por aí, garoto. — Acelerou sua moto — Até mais, princesa

Cerrei os dentes

— Você é bem convencido, Senhor Ares, para um cara que foge de estátuas de Cupido.

Atrás dos óculos escuros, o fogo brilhou.

— Nós nos encontraremos novamente, Percy Jackson. Na próxima vez em que estiver numa briga, cuide de sua retaguarda

Ele pôs a Harley em movimento e saiu roncando pela rua Delancy.

Annabeth disse:

— Isso não foi muito inteligente, Percy.

— Não estou nem aí.

— Você não quer um deus como inimigo. Especialmente esse deus.

— Todos os deuses são meus inimigos — Resmunguei

— Ei, gente — disse Grover. — Detesto interromper, mas...

Ele apontou na direção do restaurante. No caixa, os dois últimos clientes estavam pagando suas contas, dois homens de macacões pretos idênticos, com uma logomarca branca nas costas que combinava com a do caminhão da
CARIDADE INTERNACIONAL.

— Se vamos pegar o expresso do zoológico — disse Grover — ,precisamos nos apressar.

Nenhum de nós gostara daquilo, era a merda de um caminhão cheio de animais. É como uma viagem com o chalé de Ares

Respiramos fundo e embarcamos, vendo a porta se fechar logo depois.

aí aí esse ares

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aí aí esse ares...

DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora