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. . ."surge meu ódio por Ares"
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Estávamos sentados num reservado de um pequeno e reluzente restaurante todo cromado. À nossa volta, famílias comiam hambúrgueres e bebiam cerveja e refrigerantes
Quando finalmente, a garçonete veio. Ela ergueu uma sobrancelha com um ar cético para nós.
Só por que estamos sujos, com aparência de moradores de ruas e cheiro pior do que o do rio Mississipi? Quanta arrogância!
— Então?
— Nós, ahn, queremos pedir o jantar — Percy se pronunciou
— Têm dinheiro para pagar, crianças?
Não. Não temos, mas temos fome. Muita fome, poderia mentir por isso, sem problema algum
O lábio inferior de Grover tremeu. Tive medo de que ele começasse a balir, ou, pior, começasse a comer o linóleo. Annabeth parecia prestes a desmaiar de fome.
Percy me encarara, talvez achasse que eu havia uma ótima história para inventar. Mas a única coisa em que eu conseguia focar era no como minha barriga roncara, parecia que havia um monstro dentro de mim. Mas não precisamos fazer nada quando um forte ronco — que não veio de dentro de mim — sacudiu o edifício inteiro; uma motocicleta do tamanho de um filhote de elefante havia encostado no meio-fío.
Todas as conversas cessaram. O farol da motocicleta brilhava em vermelho. Tinha labaredas pintadas sobre o tanque de gasolina e um coldre de cada lado, com espingardas de caca. O assento era de couro - mas um couro que parecia... bem, pele humana, caucasiana.
De um jeito estranho, eu o reconheci como Ares, o deus da guerra, o pai da Clarisse e de metade do acampamento. A Áurea dele era forte e mesmo eu não sendo expert nesse assunto ainda, sua presença era marcante e facilmente reconhecível
Vestia uma camiseta justa vermelha, que ressaltava os músculos, jeans pretos e um casaco comprido de couro preto, com um facão de caça preso à coxa. Usava óculos escuros vermelhos, presos na nuca, e tinha a cara mais cruel, mais brutal que eu já tinha visto - um dos piores deuses, no meu ponto de vista -, com cabelo negro como petróleo e o rosto marcado por cicatrizes de muitas, muitas guerras.
Era claro que ele apareceria no meu caminho de novo. Ele sempre aparece
Quando ele entrou no restaurante, um vento quente e seco soprou no ambiente. Todos se levantaram, como se estivessem hipnotizados, mas Ares acenou a mão com desdém e eles sentaram de novo. Todos voltaram às suas conversas.
A garçonete piscou, como se alguém tivesse apertado o botão de retroceder em seu cérebro. Ela perguntou novamente:
— Têm dinheiro para pagar, crianças?
Ares a respondeu:
— É por minha conta. — Escorregou para dentro do nosso reservado, pequeno demais para ele, e espremeu Annabeth contra janela.
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DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianos
Fanfiction𝗔𝗟𝗠𝗔 𝗘𝗦𝗖𝗨𝗥𝗔 | 'Eu tenho algo dentro de mim, Percy. E não é algo bom' 𝗔𝗡𝗗𝗥𝗢̂𝗠𝗘𝗗𝗔 𝗛𝗔𝗗𝗗𝗢𝗖𝗞 não se lembrava de seu passado. Apareceu misteriosamente no Acampamento Meio-sangue e embora nunca tenha sido reclamada por seu pai, e...