ೃ 𝗟𝗫𝗫𝗫𝗜. CAPITULO OITENTA E UM 💀 。゚

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"A ilha fantasma"

Eu respirava fundo enquanto esperava pacientemente que Apolo me contasse o que raios estava acontecendo. Ele andava para um lado e outro há cinco minutos enquanto divagava sozinho, até que ele parou e caminhou até mim

— Há uma guerra se formando em seu nome, Andrômeda — Apolo diz enquanto encara meus olhos — Alguns deuses, meu pai, principalmente, quer que você entregue seus poderes

— Você é contra isso? Contra ele? — Perguntei — Por quê?

— Por você, não é claro?

— O que isso quer dizer, Apolo?

— Eu não posso deixa-los te machucar, Andrômeda — Apolo dizia enquanto segurava minhas mãos — Eu não vou deixar. Machucar você seria como ter meu coração partidos em milhares de pedaços

— Por favor, não faça isso

— Eu sei. Eu sei da profecia, mas talvez possamos combate-la, talvez você possa me amar

Você é o deus das profecias, Apolo. Você sabe que eu nunca irei amá-lo, eu não consigo, foi você mesmo quem me disse — Eu me levantei e gesticulei em sua frente dando ênfase em "você"

Ha pouco tempo, quando Lorde Apolo começou a nos visitar constantemente, nós nos aproximamos e em questão de meses, ele disse que se apaixonara por mim.

A princípio, eu achei que era uma de suas infinitas brincadeiras, mas ele disse que era sério. Apolo tinha uma alma leve, sempre disposto a me fazer rir e sempre muito divertido. Seria fácil me apaixonar por ele, eu deveria ter conseguido fazer isso, talvez em nossa primeira, segunda ou décima noite juntos.

Mas não pude, não consegui.

E Apolo descobriu tempos depois, após uma profecia que dizia que a filha das sombras estava destinada ao filho do mar.

Eu não entendia o que queria dizer. Eu não conheci nenhum filho do mar ainda. Mas aquilo bastou para entendermos que eu e Apolo nunca iríamos poder ficar juntos.

Eu não posso lhe entregar metade do meu coração, não quando ele se doou por completo a mim.

Aquele amor iria ser bom, mas poderia ser ruim. Iria doer e machucar, eu nunca poderia me perdoar se fizesse isso com ele

— Não se pode lutar contra uma profecia, não quero aprender isso da forma mais difícil — Falei

— Eu queria que fosse minha

— E mesmo sabendo que nunca serei, ainda irá contra os deuses? Contra Zeus?

— Irei por onde precisar por você — Ele se aproximou de mim, colocando meus cabelos para trás e beijando meus lábios delicadamente. — Eu sinto muito — Sussurrou

— E eu sinto pouco — Respondi, abaixando minha cabeça e afastando-me dele — Qual foi a profecia?

Puxei minha respiração do fundo da minha alma. A tosse atingiu meu pulmão assim que abri os olhos.

A água me atingia constantemente. Como eu havia ido parar ali? Eu não sei.

Nadando que não foi. Não sou uma boa nadadora, Percy teria vergonha

Olhei ao redor e me localizei em uma praia até então deserta. Senti o cheiro de junípero, de cedro e de mais um punindo de outras plantas que têm aroma adocicado.

DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora