DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianos

✩ೃ 𝗫𝗫𝗜𝗩. CAPITULO VINTE E QUATRO💀 ｡ﾟ･

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"brigando com Hades"

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Estávamos nas sombras da Valência Boulevard, olhando para as letras douradas gravadas no mármore negro: ESTÚDIOS DE GRAVAÇÃO M.A.C. Embaixo, impresso nas portas de vidro, PROIBIDA A ENTRADA DE ADVOGADOS, VAGABUNDOS E VIVENTES.

Tínhamos acabado de passar por uma situação de quase morte novamente onde iriamos ser esticados até a morte. Foi bem estranho, mas escapamos com vida

Já era quase meia-noite, mas o saguão estava iluminado e cheio de gente. Atrás do balcão da segurança estava sentado um guarda de aparência agressiva, com óculos escuros e um fone de ouvidos.

Percy se virou para nós

— Certo. Vocês se lembram do plano.

— O plano — Grover engoliu seco. — Isso. Adoro o plano.

Annabeth disse:

— O que vai acontecer se o plano não funcionar?

— Sem pensamentos negativos.

— Certo — disse ela. — Estamos entrando na Terra dos Mortos e eu não devo ter pensamentos negativos.

— Relaxem! Pensamentos negativos não interferem em nada — Falei

Annabeth me olhou cética, mas ao ver Percy tirar as pérolas que conseguiu quando simplesmente entrou no mar e saiu completamente seco amenizou o olhar

— Desculpe, Percy. Você tem razão, vamos conseguir. Vai dar tudo certo.

Ela deu uma cutucada em Grover.

— Ah, está certo! — concordou ele. — Chegamos até aqui. Vamos encontrar o raio-mestre e salvar sua mãe. Sem problemas.

Percy no olhou realmente grato, eu sorri pra ele tentando encorajar de alguma forma.

— Vamos chutar alguns traseiros no Mundo Inferior.

Franzi o cenho, não iriamos chutar nenhum traseiro no Mundo Inferior, mas concordei.

Se tudo desse certo, Caronte não iria encher nosso saco e nos levaria até meu pai. Rápido e simples.

Claro que deu tudo errado. E nada foi rápido e simples

Não sei como, não sei quando. Mas de algum jeito, eu nem se quer cheguei a ver Caronte. Eu estava na entrada do Tártaro em um piscar de olhos, um abismo gigante e horripilante estava caminha frente e eu estava a poucos passos de cair

— Mas que merda eu estou fazendo aqui? — Perguntei aos ventos, esperando nenhuma resposta. E eu preferia não ter nenhuma resposta

Mas um barulho veio do fundo do Tártaro, algo me chamava, algo sombrio e tenebroso. Ruim, maléfico e que fazia meu estômago revirar, e os pelos dos meus braços se arrepiar

— Andrômeda, salve-me — Era quase um sussurro vindo do mais profundo do Tártaro — Salve-me

Eu dei um passo para trás, depois outro e outro, até que escorreguei em algo e caí de bunda no chão. E então o cenário mudou, aquilo tinha dedo do meu pai, com certeza

— Ficar transportando as pessoas de um lado pro outro não é nada legal, tá bem? — Bati em minhas vestes enquanto me levantava, meu coração ainda batia forte — Ainda mais me jogar na boca do Tártaro! Eu estou em missão, sabia? — Cruzei os braços para o homem que me encarava de uma forma estranha — O que em seu nome eu fiz agora?