ೃ 𝗟𝗫𝗫𝗩𝗜𝗜. CAPITULO SETENTA E SETE💀 。゚

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"O reencontro dos di Ângelo's"

Fizemos nossa evocação depois que a noite caiu, em um buraco de cerca de sete metros de comprimento diante da fossa séptica. A fossa era de um amarelo vivo, com uma carinha do Smiley, segundo Percy, e palavras pintadas em tinta vermelha na lateral: COMPANHIA DESCARGA FELIZ.

Quem visse ao longe, não acharia que combinava muito com o tema evocação de mortos.

A lua estava cheia. Nuvens prateadas deslizavam pelo céu.

Aquilo me lembrava a lembrança que tive, Ártemis... O que me recorda de que ela me disse que ela me diria tudo que eu preciso quando chegasse a hora. A hora por acaso havia chegado?

— Minos deveria estar aqui agora — disse Nico, franzindo o cenho e interrompendo meus pensamentos. — Já é noite fechada.

— Talvez ele tenha se perdido — Percy falou, esperançoso.

Até parece, aquele espírito maldito, eu duvido muito.

Nico despejou cerveja preta e atirou churrasco na cova, então começamos a cantar em grego antigo. Imediatamente os insetos no bosque pararam de zumbir. Fazia um bom tempo que eu não fazia aquilo, não precisava, no geral. Não é uma das coisas que eu prefiro fazer, e não é a habilidade que eu mais gosto.

— Faça ele parar — Ouvi Tyson sussurrando

Era de fato desagradável. Mas era um mal necessário

O ar noturno estava frio e ameaçador. Mas então, os primeiros espíritos surgiram. Uma névoa sulfurosa subia do solo. As sombras se tornaram mais densas assumindo formas humanas. Uma sombra azul deslizou até a borda do buraco e se ajoelhou para beber.

— Detenham-no! — disse Nico, interrompendo por um momento seu canto. — Apenas Bianca pode beber!

Os fantasmas recuaram com uma vaia coletiva diante da visão da lâmina de bronze celestial de Percy. Mas era tarde demais para deter o primeiro espírito, que já havia se materializado na forma de um homem barbudo de túnica branca. Um aro de ouro coroava a cabeça dele, e mesmo na morte seus olhos eram vivos de maldade.

— Minos! — disse Nico. — O que está fazendo?

— Minhas desculpas, amo — disse o fantasma, embora não parecesse arrependido. — O sacrifício tinha um cheiro tão bom que não pude resistir. — Ele examinou as próprias mãos e sorriu. — É bom me ver outra vez em forma quase sólida...

— Você está atrapalhando o ritual! — protestou Nico. — Saia...

Os espíritos dos mortos começaram a tremeluzir, ficando perigosamente claros, e Nico precisou retomar o canto para mantê-los afastados.

— Sim, certo, amo — disse Minos, divertindo-se. — Continue cantando. Eu só vim para protegê-lo desses mentirosos que querem enganá-lo.

Ele se voltou para Percy como se ele fosse uma espécie de barata.

— Percy Jackson... ora, ora. Os filhos de Poseidon não se aperfeiçoaram muito com o passar dos séculos, não é mesmo?

Eu queria socá-lo, mas me contive.

— Estamos procurando Bianca di Angelo — ele disse. — Dê o fora.

O fantasma deu uma risadinha.

— Sei que certa vez você matou meu Minotauro com as próprias mãos. Mas surpresas piores o aguardam no Labirinto. Acredita mesmo que Dédalo vai ajudá-los?

DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora