DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianos

✩ೃ 𝗫𝗫𝗩𝗜. CAPITULO VINTE E SEIS 💀 ｡ﾟ･

. ★ . .
✧ . . . .

"batendo um papo com os deuses"

❦

Eu nunca tinha voado de avião e com certeza não havia sido a melhor experiência da minha vida, eu só esperava que Zeus não nos matasse pela nossa imprudência de estar em seus domínios. Mas claro que ele não seria nem louco de tal.

Percy pediu para Annabeth e Grover voltar à Colina Meio-Sangue e contar a Quíron o que acontecera. Eles protestaram, e era difícil deixá-los partir depois de tudo que passamos juntos, mas eu sabia que tínhamos de cumprir essa última parte da missão sozinhos. Se as coisas dessem errado, se os deuses não acreditassem em nós... seria bom se Annabeth e Grover sobrevivessem para contar a verdade a Quíron.

Trinta minutos depois de embarcar no táxi, entramos no saguão do Edifício Empire State. Parecíamos duas crianças abandonadas, com roupas esfarrapadas e a cara toda arranhada.

Percy foi até o recepcionista e disse:

— Seiscentésimo andar.

Ele estava lendo um livro enorme com a figura de um feiticeiro na capa. Parecia um bom livro

— Esse andar não existe, garoto.

— Eu preciso de uma audiência com Zeus.

Ele nos deu um sorriso vago.

— O quê?

— Qual é, cara? — Falei chamando atenção dele pra mim — Você sabe quem nós somos e o que nós viemos fazer! A não ser é claro que Zeus fique sem seu raio-mestre por causa de sua própria recepção e...

Então seu rosto empalideceu.

— Não! Não! — Ele se ergueu atabalhoadamente da sua cadeira, tateou em volta da mesa procurando um cartão-chave, e o entregou para mim. — Insira na fenda de segurança. Certifique-se de que ninguém mais esteja no elevador com vocês

— Obrigada, Sr.!

Fizemos o que ele nos disse. Assim que as portas do elevador se fecharam, enfiei o cartão na fenda. O cartão desapareceu e um novo botão apareceu no quadro, um botão vermelho que dizia 600.

Apertei e esperamos, e esperamos.

Percy ao meu lado parecia entretido com a música, ele parecia nervoso. Mas não sabia se era por encarar Zeus e os deuses do Olimpo ou por estar em um elevador comigo.

— Quando chegarmos lá — Eu o olhei — Deixa que eu falo tá?

— Não se preocupa, eu não estou nem um pouco afim de bater papo com os deuses — O respondi

Finalmente, plim. As portas se abriram. Saímos e quase tive um ataque do coração.

Do topo das nuvens se erguia o pico decapitado de uma montanha, o cume coberto de neve. Na encosta da montanha havia dúzias de palácios com vários níveis - uma cidade de mansões -, todos com pórticos de colunas brancas, terraços dourados e braseiros de bronze brilhando com mil fogos. Estradas se enroscavam de um jeito maluco até o pico, onde o maior dos palácios resplandecia contra a neve. Jardins precariamente encarapitados floresciam com oliveiras e roseiras. Pude distinguir um mercado a céu aberto cheio de tendas coloridas, um anfiteatro de pedra construído em um lado da montanha, um hipódromo e um coliseu do outro. Era uma cidade grega antiga, só que não estava em ruínas. Era nova, limpa e colorida, como Atenas deve ter sido há dois mil e quinhentos anos.