✩ೃ 𝗫𝗫𝗫𝗩𝗜𝗜𝗜. CAPITULO TRINTA E OITO 💀 。゚

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"Hidra de babador"

— Isso é mau — murmurou Annabeth.

Estávamos agachados atrás de uma árvore, olhando para a loja de donuts no meio do mato. Parecia nova em folha, com janelas iluminadas, uma área de estacionamento e uma estradinha conduzindo para dentro da floresta, mas não havia mais nada em volta, nenhum carro estacionado.

Conseguimos ver um empregado que lia uma revista atrás da caixa registradora. E era tudo. Sobre marquise da loja, em enormes letras pretas que até eu consegui ler, estava escrito: DONUTS MONSTRO

Um ogro de desenho animado estava dando uma mordida no O de MONSTRO. O lugar cheirava bem, como donuts de chocolate fresquinhos. Até me dava fome

— Isso não deveria estar aqui — sussurrou Annabeth. – Está errado.

— O que está errado? — perguntou Percy — É uma loja de donuts.

— Psiu!

— Por que estamos sussurrando? Tyson entrou e comprou uma dúzia. Não aconteceu nada com
ele.

— Mas é claro que sim, Percy. Ele é um ciclope — Disse eu

— Ora, vamos, vocês duas. Donuts Monstro não quer dizer monstros. É uma rede. Nós temos em
Nova York.

— Uma rede — concordou. — E não acha estranho que uma loja dessas tenha aparecido
imediatamente depois de você mandar Tyson comprar donuts! Bem aqui, no meio do mato?

Annabeth era a inteligência do grupo, isso sempre foi claro. Mas como ela conseguia deduzir aquelas coisas com uma facilidade enorme? Quer dizer, quem pensa em franquias de Donuts?

— Pode ser um ninho — explicou Annabeth.

Tyson choramingou. Ele havia avançado em meia dúzia de donuts da caixa e estava com açúcar polvilhado na cara inteira.

— Um ninho do quê? — Percy perguntou

— Você já se perguntou como essas lojas de franquia surgem tão depressa? — perguntou ela. — Um dia não existe nada, e então, no dia seguinte... bum, surge uma nova casa de hambúrgueres ou uma cafeteria, ou o que for. Primeiro uma única loja, depois duas, depois quatro... réplicas exatas se espalhando por todo o país.

— Ahn, não. Nunca pensei nisso. — Ele me olhou pensando ser o único, mas também neguei com a cabeça.

— Percy, algumas redes se multiplicam tão depressa porque todos os seus pontos estão magicamente ligados à força vital de um monstro. Algumas crianças de Hermes descobriram como fazer isso já nos anos 1950. Elas procriam...

E então paralisamos. Meus olhos se arregalaram para o que havia atrás de Percy.

— O quê? — perguntou. — Elas criam o quê?

— Não... se... mexa — disse Annabeth, como se a vida dela dependesse disso. O que, de fato, dependia — Muito devagar, dê
meia-volta.

Claro que ele não obedeceu e virou-se para uma coisa do tamanho de um rinoceronte se movendo pelas sombras das árvores.

Uma Hidra, usando babadores escrito: EU SOU UMA CRIANÇA MONSTER DONUTS!

Eu riria, se minha vida não dependesse do silêncio.

Percy pensou em pegar sua espada, mas entendeu o que Annabeth quis dizer com o olhar de alerta. Muitos monstros têm péssima visão. Era possível que a Hidra passasse por nós sem nos notar. Mas, se ele destampasse a espada, o brilho do bronze certamente chamaria sua atenção.

DARK SOUL ↬ percy jackson e os olimpianosOnde histórias criam vida. Descubra agora