capítulo 2

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Voltei pro quarto e ele tava com uma camisa preta e uma bermuda moletom.

Sn: tava me esperando -perguntei-

Henry: humrrum.

Ele tava sentado na cama e levantou vindo até mim me abraçando.

Henry: desculpa por hoje.

Sn: eu que irritei né.

Henry: mesmo assim.

Sn: você tava de TPM.

Henry: você ta cheia de graça hoje em.

Sn: calma aí amor.

Henry: você anda vendo o caio

Sn: sim, eu vir ele hoje

Henry: esses seus amigos novos.

Sn: tem oque, calma que eu nem ando falando tanto com ele assim, iai já pensou em voltar pra caverna man.

Henry: pensei que já tínhamos encerrado esse assunto
não tô pensando ainda -foi até a cama dele deitando-

Eu fui seguindo deitando do outro lado.

Sn: se for por conta dos seus pais, eles ficaram muito feliz por você e falaram que iriam te apoiar, não vejo nenhum outro motivo de você voltar.

Henry: sn, aí é que ta o problema, naquele dia muitas pessoas descobriram a minha identidade, pessoas que não era nem para sonhar sobre quem era o kid danger, eu posso tá colocando minha família em risco.

Sn: eu entendo você, porém a cidade precisa de você
Eles precisam de vocês dois, o Henry hart e o kid danger
Para mantê-los seguros de qualquer coisa que estiver por vir, e as pessoas que sabem sobre voce são contadas na mão tá, usa a máquina lá de esquecimento, só manda o shoowoz ajustar para esquecer apenas sobre o kid danger.

Henry: quando eu falo que posso ta colocando minha família em risco eu tô incluindo voce também sn -suspirou negando-

Sn: não se importe comigo.

Henry: as vezes eu acho que você tem problemas.

Sn: talvez.

Henry: olha sinceramente.. -interrompi-

Sn: se as pessoas que sabem sobre o kid danger não falou nada para ninguém durante esses 1 ano você acha que vão falar agora.

Henry: o ray apagou a memória deles a muito tempo
vamos dormir.

Sn: ta bom -virei pro outro lado-

Henry: me fala um pouquinho sobre a sua irmã.

Sn: a Ana, ela era ruiva dos olhos castanho mel, castanho bem claro mesmo.

Henry: quando você vai me contar, oque aconteceu.

Sn: eu empurrei ela da escada. - falei seca e amarga-

Henry: como foi isso, relaxa você era criança não foi culpa sua.

Sn: impossível achar isso sendo que seus próprios pais te julgam com o olhar.

Henry: se não se sentir bem pra contar tudo bem amor, não precisa se não quiser.

Sn: bom, naquele dia depois das quatro horas já tínhamos terminado nossa aula de piano, a gente escolheu fazer aula disso juntas e éramos uma colada na outra, mas pelo fato da Ana ser adotada fazia com que eu achasse que ela era mais importante do que eu pro nossos pais.

Dependendo de sempre adarmos colada uma na outra, sempre tem briguinha besta de irmãos no meio, a gente tinha tomado banho, sempre tomamos banho juntas, aí na hora de pentear o cabelo eu e ela só gostava de usar uma única escova de cabelo, e eu peguei primeiro, a Ana queria porque queria a escova que eu tava na mão e começou a puxar de um lado e eu do outro.

Quando ela viu que não ia da em nada, ela foi até a parte da escada pra falar com meus pais que eu não queria da a escova pra ela, ela começou a chamar meu pai e minha mãe e eu fui até ela e fiquei olhando ela fazer escândalo
ela me empurrou e eu não cai, aí na inocência, eu juro, eu fui empurrar ela de volta porque ela tinha me empurrado e não consegui.

Mas minha intenção não foi empurrar ela pra cai, e sim porque ela me empurrou primeiro, quando eu tinha ido empurrar ela, ela tirou a minha mão dela me empurrando denovo e escorregou no primeiro degrau e caiu rolando até embaixo.

Ela tinha machucado a cabeça e tava saindo muito sangue
e quando ela tava já lá em baixo ela pedia socorro e pediu pra mim chamar meus pais e eu não consegui "sn chama meus pais por favor, por favor".

Eu não consegui me mover só ouvi os gritos dela, ela tava morrendo ali na minha frente e eu não fiz nada, aí meus pais chegaram, e ficou perguntando oque você fez com ela, aí foi assim que eu matei a minha irmã, porque ela não chegou no hospital a tempo.

Ela queria me empurrar pra mim cair da escada e eu só queria empurrar porque ela me empurrou, porém não era pra ela cair, ela sempre foi mais forte que eu, e eu não tinha essa maldade, portanto que quando ela me empurrou eu bati a cabeça num negócio da escada -mostrei a cicatriz pequena- eu sabia que se eu empurasse ela, ela não iria cair, porque eu não coloquei força, ja com esse medo.

Por isso eu sempre falo "ela nunca vai me perdoar".

Henry: eu tô aqui com você, eu te amo muito sn
Não foi culpa sua, ela escorregou.

Sn: eu sei, mas se eu tivesse dado a escova pra ela nada disso teria acontecido.

Henry: você era uma criança muito pequena, não sabia oque tava fazendo, e ela escorregou, você não quis empurrar ela e nem tinha empurrado pra ela cair.

O mesmo limpou minhas lágrimas e disse que ia ficar tudo bem.

Sn: tenho provas que não tinha empurrado ela para cair tem o vídeo da câmera de segurança, lá mostra que eu balancei ela só e falei, "sai daí que você vai cair", aí quando ela afastou minha mão pra trás, quando ela me empurrou pela segunda vez, ela escorregou, aí eu não fiz nada fiquei parada traumatizada.

Henry: eu sei amor que a culpa não foi sua, amanhã eu quero ver a filmagem, não deixa isso atrapalhar a sua vida, você tinha 6 anos tá.

Sn: até aquele dia lá na bugigangas, esse dia aí foi a última vez que eu toquei em piano.

Henry: você tem talento, deveria voltar a tocar, vamo descansar -me deu um beijo calmo e com 2 selinhos no final-

Sn: boa noite.

O mesmo me puxou pra deitar no peito dele.

Henry danger & Sn cooper //2Onde histórias criam vida. Descubra agora