The Farm - 𝐹𝑖𝑛𝑛 𝑊𝑜𝑙𝑓ℎ𝑎𝑟𝑑

Capítulo 23

  O dia amanheceu tarde para Emma, e para a sua surpresa, acordou em um lugar diferente. Observou tudo em volta e viu várias roupas masculinas jogadas no chão. Levantou-se rápido e viu Finn passando o seu perfume.

— O que eu tô fazendo aqui? — Olhou para o seu corpo rapidamente para ver se estava vestida. — Quem me trouxe pra cá?

— Relaxa. A festa ainda está rolando, e além de você ter perdido a chave do seu quarto, disse que estava com medo de dormir sozinha. — Sentou-se ao lado dela e pegou o seu livro.

— Eu disse? — Ele respondeu com um "uhum". Emma se jogou para trás, acomodou-se na cama novamente e voltou a dormir.

  Melanie e Madison eram as únicas que tomavam conta do lugar, o resto (apenas os que moram na casa) se encontravam dormindo.

— Então você ficaria comigo? — Perguntou Madison. As duas sustentavam um assunto bem intrigante.

— E por que não? — Disse sorrindo. Melanie aproxima-se de Madison cautelosamente, e ela, sem perder a oportunidade, agarrou a nuca da garota e a beijou com vontade.

  Melanie e Madison parecia que iam pegar fogo. E diferente do beijo do Finn com a Emma, ninguém as observaram.

  Emma parecia realmente ter voltado a cair no sono profundo. Depois que Finn voltou a dormir ao lado dela, foi recebido por um abraço repentino, que Emma sequer sabia que havia lhe dado. Wolfhard virou-se para garota e a encarou dormir. Pousou a sua mão no cabelo macio de Butler e acariciou.

  Várias coisas passavam pela sua cabeça, inclusive o quanto Emma é tão bela e delicada até dormindo.

  Mais um dia de festa iniciou-se. A fazenda estava bem mais cheia do que na última vez.

  Emma, mais uma vez, roubou atenção de todos assim que pisou no quintal. Wolfhard quase engasgou com a sua bebida quando viu a garota indo à sua direção com passos determinados. (roupa na multimídia).

— Eai pessoal?! — Sentou-se à mesa onde se encontra Finn, Brandon, Andrew, Vinnie, Sadie e algumas pessoas desconhecidas. — O que estão jogando?

— Que isso hein Emma! — Butler fez um toca aqui com um de seus conhecidos. 

— Canastra. Joga? — Perguntou Vinnie.

— Claro!

— Vai iniciar com quantos? — Perguntou Brandon. Andrew riu encarando a garota.

  Emma tirou do seu vestido um bolo considerável de dinheiro e colocou-o sobre a mesa.

— Aaah! — Sadie riu com a garota. As duas se encaravam enquanto sorriam sacanas. 

  Wolfhard olhou para garota sorrindo. Para ele aquilo estava ficando interessante. O próprio estendeu um cigarro de maconha para ela, que aceitou de imediato.
  Emma está uma puta de uma sexy esta noite, e todos naquele roda admiravam em segredo aquilo.

  A primeira partida não foi a das melhores para ela. Brandon e Andrew levaram tudo. A segunda se tornou interessante para Finn, que mesmo sabendo que iria perder, torcia pelas técnicas de jogo da Emma. Por fim, Emma saiu levando em dobro do que Andrew e Brandon levará na primeira partida.
  Butler saiu da mesa felicíssima junto a Sadie, sua companheira de jogo, e foram diretamente para pista de dança.

  As duas se acabavam de tanto dançar, sentiam que a noite só havia começado.

  Não muito longe dali, Sarah e Vinnie se pegavam escondidos de todos. Melanie e Madison iam até o chão juntas. E Payton conversava horrores com uma garota aleatória da festa.

  Finn também conversava com uma garota da festa, a mesma que fez a Emma sentir ciúmes na cozinha. A menina se empolgava ao dizer as coisas, e ele, infelizmente, ou felizmente, só tinha a sua atenção para Emma, que sensualmente, na sua cabeça, dançava em câmera lenta.

— Ei! — A garota estalou os dados perto dos olhos do Finn. — Está me escutando?

— Ah! Sim, claro! — Desviou um rápido olhar para ela e depois voltou a encarar Emma. — Estava falando sobre o seu pai, certo?

— Arh! — Bufou. — Fala sério Finn! Estava falando sobre passar um tempo aqui, mas pelo visto você não liga muito! — A garota ia levantar-se e se retirar, porém Finn segurou em seu braço e a impediu de sair.

— Desculpe-me. — Soltou o braço da garota e passou a mão no rosto. — Acho uma ótima ideia. — Mentira. — Porém não sou o único que mora aqui.

— É, verdade. — Encarou o chão.