Silvia é uma bruxa má

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Lucas:

—Está chorando papai?—Maya questionou.
—Me perdoe meu amor!—pedi chorando—A culpa é toda minha.
—Não chora papai!—ela pediu limpando minhas lágrimas—Não é sua culpa, a tia Silvia que é uma bruxa má!
—Ela não é sua tia Maya!—Amanda disse entrando no quarto—Ela é uma cobra maldita, Lucas, vá embora!—ela pediu.
—Não mamãe!—Maya se agarrou em mim—Não manda ele ir embora, não foi culpa do meu pai!
—Maya!—ela disse com tom de voz severo.
—Não mamãe!—ela começou a chorar—Não manda meu pai embora, por favor!
—Tudo bem, tudo bem!—ela a abraçou—Não vou mandar, ok?
Depois de fazê-la parar de chorar Amanda saiu do quarto com a médica e nos deixou a sós.
—Vai fixar bravo se eu não gostar da sua namorada, papai?—Maya questionou.
—Não querida!—acariciei os cabelos dela—Eu também não gosto mais dela!
—Então você vai se casar com a minha mãe agora?—ela perguntou eufórica.

—Não querida!—acariciei os cabelos dela—Eu também não gosto mais dela!—Então você vai se casar com a minha mãe agora?—ela perguntou eufórica

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—Não meu amor!—neguei—Sua mãe vai se casar com o seu tio Alex.
—Ah!—ela fez uma carinha triste.—Queria que vocês se casassem e me dessem irmãozinhos.
"Eu também queria isso querida!" Pensei " também queria me casar com Amanda e ter vários outros bebês!"
—Não se preocupe meu amor!—falei—Não importa com quem sua mãe se case, eu vou estar sempre com você!
—Você vai continuar namorando a bruxa má?—ela questionou
—Como eu poderia?—sorri para ela—Se ela é má eu não gosto dela, eu gosto de pessoas boas, como...
—As fadas?—ela perguntou com os olhinhos brilhantes.
—Exatamente!—concordei.
—A mamãe é uma fada, sabia?—ela perguntou sorrindo.
—Não, não sabia!—sorri dela.
—Então, já que ela é uma fada, você gosta da minha mãe?—ela perguntou.
—Sim, eu gosto!—falei—Gosto muito!
—Então você devia se casar com ela!—ela insistiu.
—Papai já disse meu amor!—toquei o rosto dela—Mamãe já vai se casar.
—Talvez ela não se case!—ela sorriu travessa.
—Será?—questionei brincando.
—Humrum!—ela balançou a cabeça.
—Vamos torcer por isso então!—falei e ela balançou a cabeça concordando—Papai precisa ir trabalhar querida.
—Você vem me ver mais depois?—ela perguntou.
—Venho, eu prometo!—dei um beijo no topo da sua cabeça e deixei o quarto.
Desci a escada e Amanda me esperava lá embaixo.
—Vou te dizer em primeira mão, para que avise sua namorada cretina!—ela disse séria—Eu vou denunciá-la a justiça.
—Se não fizesse isso, eu mesmo teria feito!—falei.
—Como?—ela perguntou confusa—Não vai defender ela?
—Acha que estou brincando de ser pai não é?—questionei—Mas eu não estou, e eu vou fazer de tudo para ser para Maya um ótimo pai, já que eu não pude ser um bom homem para você!
Ela olhou para mim entre confusa e descrente.
—Eu volto para vê-la!—falei deixando a casa.

No hospital eu tentei me focar ao máximo, mas ainda estava possesso de raiva de Silvia, talvez eu a estrangulasse se ela aparecesse em minha frente.
Fiz uma pausa para tomar um café, quando fui até a cafeteria e pedi um café, quando retornava para a Neurologia Silvia veio falar comigo.
—Lucas, podemos conversar?—ela pediu.
—Não, não podemos!—falei irritado só de olhar para ela—Eu não suporto olhar para você!
—Eu não fiz nada!—ela negou—Isso é mentira daquela sua ex, para nós afastar.
—E por que ela faria isso?—questionei.
Eu queria matá-la.
—Para ficar com você!—ela disse descaradamente.
—Se esqueceu que ela tem noivo?—perguntei.
—Mesmo assim, ela deve me odiar, você acredita em mim não é?—ela perguntou.
—Está brincando comigo?—sorri de nervoso.
—Lucas, sou eu, a Silvia!—ela sorriu—Sua namorada, eu nunca faria isso!
—Eu e você não temos mais nada!—falei—Você morreu para mim.
—Mas...
—Eu nunca vou te perdoar por ter tocado na minha filha!—falei—Se chegar perto dela novamente, vai desejar que Amanda tenha agredido você, por que se eu colocar minhas mãos em você, eu te mato.
Me virei e comecei a andar, mas parei e voltei até ela.
—Ah, e eu acho bom você se preparar!—avisei—Porque Amanda vai denunciar você a polícia, e no que depender de mim, você vai pagar muito caro por isso.
Ainda irritado eu deixei ela sozinha.
Se eu pudesse, a mataria ali mesmo, mas me controlei o máximo que pude e voltei ao meu consultório.

Silvia:

Maldita Amanda Parker

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Maldita Amanda Parker.
Maldita Maya.
Malditas sejam as duas.
Tanto esforço para conquistar o homem que eu amava, e bastou aquela garotinha miseravél abrir a boca para estragar todos os meus esforços.
Eu me lembrava como se fosse hoje, do dia em que o vi pela primeira vez.
Ele era o aluno mais inteligente e esforçado da turma de Medicina.
Ele era tão bonito todo concentrado nos estudos.
Eu poderia passar horas admirando ele.
Nos trabalhos em grupo ou dupla eu sempre torcia para ficar no grupo dele, e quando não conseguia, fazia de tudo para conseguir trocar o grupo com alguém.
Aos poucos eu fui me aproximando dele, e nos tornamos amigos.
Ele não me dava brechas para ser mais que isso.
E eu sabia exatamente qual era o motivo, Amanda Parker era o nome do problema, mesmo eles estando longe e separados, ela continuava na mente e no coração dele.
Demorou mais de seis anos para finalmente conseguir achar uma brecha na resistência dele.
Foi por insistência minha, e anos de luta, que começamos a namorar.
Mas ele nunca se esqueceu daquela maldita Amanda continuava entre nós.
Sempre fiz o que pude para evitar que eles dois se vissem, por muito tempo o tirei de lugares que ela também estava, antes que ele a visse.
Até aquela maldita exposição no museu.
Bastou eles se verem e todos os meus esforços caíram por terra, primeiro eles se viram, depois ele viu a filha dela, em seguida ele descobriu que era pai dela.
Uma alavanche veio após o reencontro dos dois.
Eu odiava aquela garotinha, justamente porque ela era a cara da mãe, eu não suportava olhar para a cara dela.
O sorriso de vitória de Amanda estava estampado na cara daquela maldita criança.
Por isso eu bati nela.
Por odiá-la tanto quanto odiava sua mãe.
Mas se ele achava que iria ser feliz com a maldita  da Amanda e a filha deles um dia, ele estava muito enganado.
—Isso não vai ficar assim!—falei vendo ele entrar no elevador.

—Isso não vai ficar assim!—falei vendo ele entrar no elevador

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Paixão incontrolavél(incontrolable fond)Onde histórias criam vida. Descubra agora