" Nanon Korapat é um cantor e ator em ascensão na Tailândia. Ohm Pawat um modelo conhecido, que recentemente foi escalado para atuar no mesmo filme que Nanon. "
+18|| #boylove ||
• nada nesta fanfiction condiz com a realidade dos atore
• shipp #oh...
Eu sou muito maria mole, tinha que postar só de sexta-feira, mas dessa vez a @Annepanta encheu a fanfic de comentários, e eu não consigo não agradecer ♥ Então vai mais um, e agora só sexta-feira u.u
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Os personagens interpretados por Ohm e Nanon estavam prestes a viajar, era um dos itens da lista, por isso ambos estavam agora em um avião para a Espanha, mais especificamente para Granada, uma cidade conhecida por ter muitos estudantes, ou seja, um clima jovial e cheio de festas.
Era perfeito para o momento, e Nanon estava animado, eles filmariam lá por cinco dias, e teriam entre eles dois dias de folga, que na verdade seriam usados para uma sessão de fotos, e uma sessão que Ohm faria para uma revista.
- Você deve estar acostumado a viajar. Já conheceu muitos lugares?
- Normalmente viajo, faço o desfile ou as fotos e volto. Raras as vezes que tenho tempo de curtir o lugar.
- Isso é triste. – Ohm gosta de Nanon.
Foi o que ele pensou naquele exato momento. Nanon era bonito, tinha olhos proporcionais para seu rosto magro e bonito, os fios escuros levemente desfiados, o deixavam com um ar mais jovem. Queria se inclinar e beijar sua boca. Fazia tempo que ele pensava sobre isso, o quão macios os lábios do mais novo poderiam ser?
- Está me assustando, tem algo no meu rosto?
- Falta de beleza. – Provocou, sabia que ele reviraria os olhos.
- Já se olhou no espelho hoje?
- Sim, lindo como sempre.
- Convencido. – Ouviu ele murmurar, mas depois rir.
Ohm odiava viagens de avião, mas não tinha contado isso para Nanon. Ele odiava o sufocamento, o tempo que não parecia passar. Odiava ficar preso em uma lata de sardinha gigante. Mas, neste momento, enquanto Nanon dormia em seu ombro, tão profundamente que até dava leves roncadas, Ohm amou que o tempo fosse longo, se arrumou lentamente, para que ele pudesse ficar mais confortável, jogou o cobertor em cima dele, e o deixou descansar. Também queria dormir, mas estava animado demais com o que estava acontecendo, por isso pegou o celular e ficou tirando fotos. Se Nanon pegasse esse aparelho, iria achar que ele é um pervertido.
Quando Nanon acordou, sentiu uma pressão em sua cabeça, virou o olhar e viu que estava dormindo quase em cima de Ohm, e que ele também estava adormecido. Parecia um filhote de cachorro, todo espalhado pelo banco, com um dos braços para cima, atrás da cabeça.
Ele ficou ali, em silêncio e sem se mexer, até que sentiu o outro se mover ao seu lado.
- Já acordou?
- Desculpe. Acabei dormindo. Seu braço não está doendo?
- Que nada, nem estou sentindo-o.
- Idiota.
Algumas horas depois anunciaram que haviam chego ao destino, e o avião estava taxiando. Eles se arrumaram, pegaram as malas de mão, e esperaram. Quando foram liberados, receberam cartões de entrada do quarto de hotel.
- Chegamos finalmente. – Bupha, a encarregada por cuidar neles durante a viagem, estava tão ansiosa quanto eles. Era sua primeira viagem internacional.
- Vamos subir tomar banho e depois jantar?
- Sim, se quiserem podem pedir direto no quarto, eu também acho que vou dormir.
- Ainda é cedo. – Ohm parecia animado como sempre.
- Eu não consegui dormir no voo, mas os dois podem descer jantar no restaurante se quiserem, só me avisem.
- Certo. Vamos.
Bupha era dois anos mais velha que eles, mas se comportava como uma mãe de sessenta anos, no elevador ficou dando sermão, dizendo o que não deveriam comer, que não deveriam beber, e como deveriam se vestir. Os mais novos se despediram a provocando e chamando de mãe. Receberam palavrões enquanto a porta do elevador se fechava.
- Certo, então qual o número do seu quarto?
- 201.
- Oi?
Ohm estava feliz com a viagem, ficou pensando em como poderia se aproximar ainda mais de Nanon, mas não pensou que seria tão agraciado assim pelos deuses.
- 201. E o seu?
- 201.
- Oi?
Eles riram, pegaram seus cartões, e eram realmente para o mesmo quarto. Quando chegaram, perceberam que era um apartamento de quartos compartilhados. Por um segundo ou dois, Ohm pensou ter visto Nanon decepcionado.
- As camas são enormes.
- Sim, e parecem muito boas também.
- Quer experimentar?
A frase saiu inocentemente, mas as bochechas de Nanon ficaram tão vermelhas, e o chute que ele deu foi tão espontâneo, que Ohm demorou para entender o sentido que pareceu o que foi dito.
- Quero dizer nos jogarmos no colchão, seu pervertido.
- Quero tomar banho e comer, estou morrendo de fome.
- Certo, pode ir primeiro então.
- Você sabe que cada quarto tem seu banheiro, certo? Somente a cozinha e sala são compartilhadas.
- Ah, é? Só fiquei pensando na cama enorme.
- Para de pensar em dormir.
- Quem disse que quero dormir nela?
Desta vez a provocação era real, ele estava criando um fetiche por ver Nanon ficando tímido e o agredindo. E como premonição, tomou um tapa na nuca.
- Fique aí com sua mente suja, eu vou tomar banho.
- Vou tomar também. – Nanon deu a ele um olhar quase assassino. – No meu banheiro. Eu ein, depois a mente suja é a minha.
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Obrigada por ler até aqui ♥
Se você acha o Korn um bagunceiro, mas um bom amigo, você está no lugar certo.
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