#25

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BOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE
Sejam bem-vindos #badbuddylovers

playlist para acompanhar o cap 25 e 26 : https://www.youtube.com/watch?v=tOmzTG3vhgM

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Nanon se preparou de todas as formas, limpo, cheiroso, e bem arrumado, parecia que era a primeira vez que estaria com Ohm, ficou até um pouco ansioso, como um primeiro encontro. Arrumou o cabelo de lado, depois deixou espalhado em uma franja, depois novamente um topete.

Vermelho, usava uma camiseta vermelha, era a cor que Ohm sempre elogiava quando ele usava. Colocou uma bermuda, e depois uma calça jeans. Quando foi que se tornou esse adolescente nervoso?

- Certo, melhor eu ir, ou mudarei de roupa novamente. – Falou para seu reflexo no espelho. – É somente Ohm. Um homem que te ama, e é gostoso para caralho. Será que troco essa calça? Não. Chega, vou assim.

Depois de mais alguns segundos de discussão consigo, pegou as chaves, a carteira e chamou um táxi. Seria uma desculpa, dormiu nos amigos, pois acabou ficando tarde.

Queria entender o motivo de ter que fazer tudo isso, sua amiga Davika estava agora viajando com o noivo e ninguém desconfiava, ou pelo menos, ninguém se importava. Por qual motivo ele e Ohm precisavam não viver seu namoro, sendo que outros casais estão se exibindo em horário nobre?

Nanon não entendia o preconceito, qual o motivo das pessoas se importarem com o gênero de quem ele amava, era confuso e cansativo. Deixou de pensar nisso somente quando o carro encostou em frente ao prédio, e viu ali na porta, esperando-o tão ansioso quanto, seu namorado.

Se abraçaram apertado, e deram as mãos, entraram e encontraram seus amigos, ficaram um pouco com eles, conversaram, e depois desceram de volta para o apartamento de Davika.

Ao abrir a porta Nanon encontrou pétalas de rosa, e velas. Se sentiu um pouco incomodado, não havia preparado nada.

- Feliz três meses.

- Já? Meu Deus. Parece que mal nos vimos.

- E realmente mal ficamos juntos, mais um motivo para comemorar. Estamos aqui.

Ohm abraçou Nanon sem nenhuma segunda intenção, realmente estava com tanta saudade do contato com ele, que poderia ficar assim a noite toda, não reclamaria. Encostou a cabeça em seu ombro, e fechou os olhos, o cheiro de flores e cítrico que vinha da pele dele o embriagava.

- Ohm, eu te amo. – Abriu os olhos e deu um de seus enormes sorrisos.

Se viraram um de frente para o outro, Nanon tinha lágrimas nos olhos, Ohm beijou suas têmporas, alisando as bochechas do mais novo.

- E eu te amo mais.

Mais uma vez, Nanon pensou no clichê. Ohm podia ter o amado antes, mas ele o amava mais. Sentia em cada poro do seu corpo, e com todo seu coração, ele amava aquele homem e lutaria com unhas e dentes para se manter ao seu lado.

- Ohm, fique comigo, por favor.

- Não vou a lugar nenhum.

Ele sabia que Nanon não falava de ir embora do apartamento, diariamente sentia a mesma angustia, que momento que ele desistiria? O deixaria por medo, ou ansiedade? Mas ali, naquele momento, percebeu que o mais novo o queria tanto quanto ele o queria, e fariam isso dar certo.

- Beije-me. – Nanon sussurrou.

E não foi preciso pedir duas vezes, somente com a luz das velas, os lábios foram unidos em uma fome que tinha motivos, a saudade. Nanon sentia a necessidade lhe consumir, conforme seus lábios eram esmagados, sua língua procurou pela dele e travaram uma batalha de desejo. Ohm despiu Nanon que usava uma de suas cores favoritas, se deitaram desnudos. Se tocando, se apreciando, eles sentiram falta do contato físico, eram físicos, precisavam estar unidos para se manter.

- Nanon. – Ohm estava a ponto de perder qualquer fio de sanidade.

O mais novo se esfregava nele, mas nunca realmente o tocava, precisava dele, ou estar dentro dele, o que fosse. Precisava.

Como se lesse seus pensamentos, Nanon o beijou, e segurou seu pau o masturbando, o deixando tão louco de excitação que ele teve que se segurar para não se desfazer ali e agora. Sentiu o outro subindo em seu corpo, lhe beijando, alisando cada parte de pele exposta, a boca de Nanon não encontrou empecilhos, tinha Ohm nu e entregue bem debaixo de si. Lambeu o mamilo que estava rígido, e mordiscou, ouvindo Ohm implorar, desceu a mão e continuou o estimulando lentamente, queria que ele gozasse, mas sentia que o mais velho estava se segurando.

- Você está muito forte hoje.

Ohm riu, mas perdeu a graça assim que sentiu a boca de Nanon o engolir quase que inteiro, o barulho de sucção sempre o deixaria em êxtase, para ajudar, o mais novo parecia ainda mais faminto, gemendo enquanto o chupava.

- Pelo amor de Deus, eu vou gozar. – Se chutaria pela blasfêmia depois, agora estava implorando para ele ir mais devagar ou passaria a vergonha de gozar em segundo.

- Quero que goze. – Nanon tirou a boca de seu membro apenas para provoca-lo.

Passou a língua pela extensão, depois lambeu a glande, deixando os lábios brincando ali por um tempo, com a mão direita começou a masturba-lo com mais intensidade. Ohm não aguentou mais e gozou, ficando duro logo depois, sentindo Nanon o engolindo sem pudor.

Quando sentiu o gozo de Ohm, ele não se incomodou, por algum motivo aquilo o deixou ainda mais duro e gotejando, levantou e o beijou, as salivas se misturando o que que havia sobrado de Ohm em sua boca.

- Não vou conseguir ser muito gentil. – Nanon beijou sua bochecha, suas têmporas, seu nariz.

Desceu uma mão, alisando a lateral do corpo musculoso, levantou uma das pernas a colocando em sua cintura. Não o preparou como deveria, deveria dar mais atenção, mas estava desesperado, entrou com um pouco de resistência da parte de Ohm, que gravou os dedos em sua pele por conta da dor.

- Desculpe, desculpe. – O beijou diversas vezes, ficando parado dentro dele, o sentindo se comprimir.

- Pode se mexer.

Ohm sentia o incomodo e a dor que lhe causava arrepios, mas com os beijos de Nanon seguindo uma trilha pelo seu pescoço, e a mão que insistia em toca-lo, logo foi se adaptando, e a sensação de prazer foi surgindo.

- Não vou aguentar muito tempo. – Nanon confessou, estocando lentamente e com força. – Porra, você está tão apertado.

- Mais, me dê mais. – Ohm gemia desesperado.

Começaram uma cadencia ritmada, os corpos começando a ficar suados, estavam quentes, e o clima estava úmido. Os lençóis estavam se amassando com o movimento, Nanon segurou na cintura definida de Ohm.

O mais novo sentia-se como se estivesse se afogando, o corpo pegando fogo, e seu pau estava latejando.

- Você está me matando. – Sussurrou no ouvido de Ohm, voltando a beija-lo logo em seguida.

Deus fortes estocadas, com mais rapidez, e sentiu seu corpo se retesar, gozando mais do que imaginou que seria possível.

- Estamos quites.

- Oi? – Perguntou sem folego, enquanto ainda se movia lentamente.

- Você me matou também.

Riram entre gemidos leves, era esse clima que os tornava perfeitos um para o outro. Nanon saiu de Ohm, retirou a camisinha a amarrando pela base, jogou na pequena lixeira rosa salmão ao lado da cama. Tinha que se lembrar de limpa-la depois.

Estava com pensamentos perdidos, quando sentiu um beijo em seu ombro, depois em seu pescoço, e sentiu a ereção de Ohm em sua coxa.

- Me dê um minuto.

- Não posso.

Se Nanon fosse sincero, nem mesmo ele poderia resistir.
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Obrigada por ler até aqui. ♥
Se você está pegando fogo com OhmNanon, está no lugar certo.

Lembrem-se: as cenas e descrições não condizem com a realidade, são apenas alusões aos personagens. 

Quer indicar uma fanfic? Me envie a capa, sinopse e link.


 

LUZ, CÂMERA, PAIXÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora