Sem responder, Lili ficou na ponta dos pés e o beijou. Sua língua buscou a dele, abrindo caminho de leve na boca de Cole, que retribuiu o beijo de modo
hesitante. Lili pôs as mãos no peito dele e o empurrou para a cama.
— Que Deus tenha piedade de você, Cole Sprouse, se deixar um bilhete de
agradecimento depois desta noite! Porque vou atrás e mato você!
Cole jogou a cabeça para trás e riu.
— Isso quer dizer que você me ama?
— Não. Isso quer dizer que uma mulher desprezada não é uma visão muito
bonita.
— Ah. — Ele pareceu desapontado.
— Mas — ela deu de ombros — já que está na hora das confissões... — Lili
deixou o restante das roupas caírem no chão e deu um passo à frente — ... posso dizer que amo você desde a primeira vez que o vi.
— Você começou a me amar quando eu tinha 7 anos e me escondi no armário dos meus pais, porque estava com medo dos fogos de artifício de 4 de
julho?
— Você era loiro — comentou Lili, relembrando em voz alta. — Agora, seu cabelo é escuro, mas, quando era pequeno, você era bem loirinho. Eu me lembro de pensar que queria tocar em seu cabelo, que era tão bonito...
Cole sorriu, sem dizer nem mesmo uma palavra, e a absorveu com os olhos.
— Queria que meu primeiro beijo tivesse sido com você — admitiu Lili,
então avançou de quatro pela cama e pôs uma perna de cada lado do corpo dele.
Cole se inclinou para a frente e sussurrou, junto à boca de Lili:
— Que tal o último beijo ser comigo?
— Do que você...
— Eu amo você... estou apaixonado por você. — Cole segurou o rosto dela. —
Quero tudo com você, quero você inteira...
Cole a tomou em um beijo fervoroso e passou os dedos por seus quadris, puxando-a mais para perto. Os lábios dele deixaram uma trilha que pegava fogo em seu pescoço enquanto Cole tocava seu corpo de olhos fechados. Devagar, ele correu as mãos até suas pernas e depois subiu de volta, até envolver seus seios. Umedecendo os lábios, ele tirou as mãos e se afastou.
— Cole?
— Não quero que seja assim. — Ele foi até o interruptor e acendeu as luzes.
Lili fez menção de cobrir o corpo.— Não faça isso. — Cole balançou a cabeça. — Quero ver você. Quero que
dessa vez... — ele observou os lábios de Lili — … preciso que dessa vez seja
diferente.
— Cole...
— Lili, você não é só uma marca na minha cabeceira, como você diz —
explicou Cole. — Você não é só mais uma. Isso que vamos compartilhar não é uma noite de bebedeira. Não é mais uma das minhas noites de galinhagem. Não tenho nada a oferecer, a não ser a mim mesmo, e não quero nada em troca, além de cada pedaço do seu coração.
Lili concordou com a cabeça, devagar.
— Diga — pediu ele, rouco.
— Você o tem — sussurrou Lili.
— O que eu tenho? — Ele andou devagar até a cama.
— Meu coração. — Lili se apoiou nos joelhos. — A mim, você me tem inteira, cada pedaço. Quero que você possua tudo.Ele foi até ela e então fechou os olhos.
— Eu juro que nunca vou deixar escapar.
— Quando foi que você ficou tão romântico?
— Não sei. — Ele a puxou para os braços. — Quando foi que você ficou
bonita a ponto de me fazer querer escrever poemas?
— Me beije.
— Não. — Cole a afastou. — Vou fazer isso bem devagar.
— Por favor, faça rápido — choramingou Lili, sentindo a falta daquele toque que era como um vento gelado contra o corpo.
— Não. — Os dedos de Cole roçaram seu queixo. — Quero curtir cada
momento.
Lili quase levou um susto quando Cole puxou seu rosto para o dele e lambeu
seu lábio inferior, depois o sugou, deslizando a língua por entre os dentes para sentir seu gosto.
— Meu Deus, você é maravilhosa! — murmurou contra seus lábios, mordiscando e explorando sua boca.Enquanto Cole corria as mãos por todo seu corpo, era impossível pensar ou fazer qualquer coisa que não fosse corresponder às carícias, ao toque, ao amor.
Suspirando, ele a pegou no colo e a carregou até a cama, colocando-a
gentilmente entre os lençóis. Ele se afastou para olhá-la, os olhos tomados de l desejo, mas ainda assim se segurou. Sorrindo, Cole passou os dedos em seus cabelos e os espalhou pelo rosto de Lili, penteando-os diversas vezes, hipnotizado pelo contato dos fios com a sua pele.
— Sonhei com esse momento — revelou Cole. — Com o jeito como seu
cabelo ficaria, espalhado pela cama, nos lençóis de cetim... na verdade, em
qualquer coisa. Ele é lindo. Você é linda.Lili abriu a boca para responder, mas ele a calou com um dedo.
Cole se aproximou e beijou seu pescoço, e em seguida a orelha, lambendo-a
na pontinha e depois soprando perto do ouvido, provocando arrepios por todo o corpo de Lili.— Você é tão sensível! — Os lábios dele passearam por sua mandíbula, desceram para o pescoço e foram até a outra orelha.
Cole repetiu o processo, em seguida deu um beijo molhado entre seus seios, soprando a parte úmida com suavidade. O corpo de Lili se encheu de vida outra vez, cada nervo à flor da
pele, esperando, ansioso, pelo toque seguinte de Cole.
As mãos quentes dele envolveram a bunda de Lili, acomodando-a na cama.
Quando ele se inclinou sobre ela, Lili sentiu que o calor daquele corpo a
queimava. Sem deixar de olhá-la nos olhos, Cole deslizou as mãos até as coxas de Lili.
— Esta noite não é minha. É sua, só sua.
— Mas...
Lili parou de raciocinar ao sentir o toque habilidoso de Cole. Quando ela
soltou um gemido, Cole beijou sua testa e depois suas pálpebras, então passou a massageá-la, das coxas até as panturrilhas, depois subindo até os ombros. Parecia que o melhor sonho erótico de sua vida tinha se tornado realidade. Cada beijo, cada sensação, era como uma droga.
Quando Cole finalmente a penetrou, Lili já estava tão perto, que não
conseguiu não gritar o nome dele.
E foi então que o autocontrole de Cole, sua lentidão dolorosa e a paciência
desapareceram. Em seu lugar havia um homem apaixonado, selvagem e
possessivo, disposto a fazer qualquer coisa para reivindicar Lili para si.
— Eu te amo — sussurrou ele enquanto seus corpos se moviam juntos,
cobertos de suor.
O mundo de Lili explodiu. Mudou. As cores ficaram mais brilhantes; as
sensações, mais intensas; e sua alma se uniu à dele.
— Para sempre — sussurrou Cole, sem fôlego. — Você é minha para sempre.continua...
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THE CHALLENGE. (Concluída)
Romance"Como vai? Quer dizer, faz tanto tempo!" Na verdade, fazia onze meses, uma semana e cinco dias. Mas quem é que estava contando? Não ela. Cole Sprouse é rico demais, bonito demais e arrogante demais: qualidades que, anos antes, fizeram Lili Reinhart...