Capitulo 15

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Juliette se levantou, sentou-se na cama e, recostado nos travesseiros, colocou Sarah sentada em seu colo de frente para ela. A abraçou, ainda sentindo sua respiração agitada. Ajeitou a franja de Sarah que teimava em cair no seu rosto, colocou os cabelos dela atrás da orelha e a beijou. Suas testas se uniram num gesto carinhoso e só se ouvia suas respirações cansadas. Quando se acalmaram Juliette olhou em seus olhos, respirou fundo pensando bem no que ia dizer, não queria adiar nem se precipitar, arriscou.

- Eu te amo. – olhava- a nos olhos.

Sarah custou a entender, achou que estava sonhando. Falou ternamente:

- O que é amor? É sentir saudade? É saciar os desejos com o responsável pela saudade? É querer acordar ao lado dessa pessoa? Poder olhar nos seus olhos e se sentir seguro? Pensar nela até dormindo? Se for... Eu também te amo!

O momento foi selado com um beijo cheio de carinho. Eram cúmplices de um sentimento inédito para Sarah e há muito não sentido por Juliette. Ficaram abraçadas por um bom tempo, sem dizer nada, apenas curtindo a presença uma da outra. Quem quebrou o silêncio foi a loirinha.

- Acho que Thais está querendo me falar sobre a gente.

- Por que acha isso? – Juliette alisou seu rosto.

- Porque ela me faz umas perguntas esquisitas. Hoje mesmo lá no show, ela viu você chegando e perguntou se ia também para Mauá. Eu disse que talvez sim, já que sua mãe mora lá e ela olhou para você meio desconfiada. Quando passei o final de semana aqui ela também jogou umas indiretas.

- Acha que ela pode se incomodar?

- Sinceramente não sei, ela diz que não liga e que aceita homossexualidade, mas nunca teve nenhuma pessoa próxima. Essas coisas são fáceis de aceitar quando se está longe.

- É verdade, mas acho que ela é sua amiga. Me surpreenderia muito se criasse encrenca.

- Tomara. Ela é minha melhor amiga mesmo. Sem ela aqui não sei o que fazer...

- Você tem a mim. Não sou muito, mas sirvo pra alguma coisa. – Juliette fingiu descaso.

- Não! Você é muito, é até mais do que eu preciso, estou no lucro. Deus me deu de presente uma mulher linda, inteligente e que me ama. Que mais eu posso querer?

- Quer namorar comigo? – Juliette a surpreendeu.

A loirinha arregalou os olhos, parecia que tudo ia rápido demais, só não conseguia controlar.

- Sério?

- Sei que está sendo tudo muito rápido, mas estou deixando meu coração levar tudo isso. E sim, é sério. – Juliette tinha uma expressão realmente séria. – Eu gosto da sua companhia, eu sinto vontade de ver você feliz o tempo todo e eu te amo. Então, quer namorar comigo?

- Quero. – Sarah deu o sorriso mais lindo que Juliette já vira.

Beijaram-se de novo até que as carícias foram aumentando e dando lugar a gemidos e falas desconexas. Juliette levou a mão até o sexo de Sarah e a sentiu molhada, começou a esfregar os dedos bem de leve sentindo escorregar, a loirinha começou a rebolar e desceu a mão até o sexo de Juliette massageando também. Arqueou o corpo para trás, dando uma visão total de seus seios que foram abocanhados com vontade, Juliette alternava de um para outro mordendo e lambendo os bicos. Quando estavam gozando olharam- se com paixão e falaram ao mesmo tempo.

- Te amo, te amo, te amo... – E foram repetindo até chegarem ao clímax abraçando-se no final.

Quando o sono chegou as duas adormeceram cansadas, mas felizes.

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