WAVE - SARIETTE

Capítulo 75

Em casa, Juliette se jogou na cama, se sentia cansada. Bocejou e espreguiçou antes de falar com Sarah.

- O dia hoje foi cheio, minhas pernas estão doendo.

- Você já foi mais animada. – Sarah falou enquanto tirava a roupa.

- Eu já fui mais nova, isso sim.

- Que nada, também estou mais velha e não me sinto cansada.

Juliette riu.

- Você não fuma, não sabe os males que o cigarro traz.

- É, não sei. – olhou para Juliette. – E você também não saberá mais.

- Sim, sim... nada de cigarros. – falou levantando os braços.

Sarah tirou a roupa, ficando somente de calcinha e uma blusa fina de malha. Pegou uma bolsa e entrou no banheiro, depois voltou. Juliette continuava deitada, Sarah sentou ao lado dela e alisou seu braço.

- Está querendo alguma coisa. – Juliette falou olhando para ela.

- Adivinha?! – Sarah sorriu como uma criança sapeca.

A morena puxou para que ela deitasse em cima dela.

- O que está querendo hein mocinha?

Sarah abriu a calça de Juliette e foi puxando para baixo com a ajuda dela, deixando-a sem nada, apenas com a blusa. Depois subiu novamente ficando sentada em cima do púbis de Juliette.

- Quero fazer uma coisa.

- O que?

Sarah esticou o braço e pegou um pênis de borracha com uma cinta.

- Usar isso.

Juliette sorriu e o pegou das mãos dela, sentou na cama e quando ia se preparar para colocar a loirinha interrompeu.

- Não, eu quero usar. – tomou das mãos dela.

- Por quê?

- Porque sim, ué.

- Mas... eu...

- Achou que usaria em mim? Se me der uma explicação plausível para eu não usar em você, até aceito.

- Não vai usar isso em mim. – Juliette se levantou da cama.

- Por que não? Isso é preconceito sabia?

- Não é. É que você sempre...

- Sempre fui a mulherzinha? Juliette não seja machista, tenho horror disso.

- Por acaso sabe usar isso? – levantou a sobrancelha.

- Claro que sei.

- Então já usou antes.

Sarah olhou para o lado, para ela, ficou sem jeito para falar.

- Já, já usei antes sim. Tem problema pra você?

- Tem. – Juliette entrou no banheiro e bateu a porta.

Sarah ficou imóvel, não sabia o que falar ou fazer. Levantou e foi até a porta do banheiro, mas estava trancada.

- Juliette, abra a porta.

- Não. Vai dormir, me deixe quieta aqui.

- Vai dormir no banheiro? – riu.

- Vou, me deixe.

- Não faça isso; saia, vamos conversar. – falou com voz doce.

Juliette não respondeu mais e Sarah cansou de ficar esperando atrás da porta. Foi se deitar, mas não dormiu. Um tempo depois ouviu a porta se abrir. Juliette  pareceu tirar a roupa e depois deitou se enfiando debaixo das cobertas. Sarah ficou quieta fingindo dormir até ela puxar rapidamente sua calcinha e passar alguma coisa em suas pernas.