Capítulo 43

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Boa tarde meus amores ....
Como me pediram muito pq alguns estão sofrendo .... Mas ainda terá algumas decepções, porém Sariette raiz sabe que é assim mesmo um dia ganhamos outros 359 perdemos kkkkk

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Estava perdida em pensamentos quando sentiu um abraço e um beijo em sua nuca.

- Por que não me chamou?

- Achei que estava cansada, ia chamar só quando fosse a hora de ir.

- Cansada estou, mas quero curtir você mais um pouquinho. – virou Sarah e a beijou nos lábios.

- Eu também estou cansada, acho que vou dormir a viagem toda.

- Isso não é novidade. – riu. – Você é dorminhoca mesmo. – mordeu o lábio inferior dela.

Namoram debaixo do chuveiro e só saíram porque Sarah estava em cima da hora. Juliette a levou até a rodoviária e antes de descerem do carro ela pegou as duas mãos de Sarah e falou seriamente.

- Amor, faça boa viagem, diz para sua família que desejei um feliz natal e uma boa passagem de ano. E quando voltar estarei lhe esperando morrendo de saudade. Feliz Natal viu?

- Pra você também amor, muito juízo e cuidado quando for para Mauá. Diz pra dona Fátima que mandei um abraço e um beijo de natal para ela. Te amo.

Beijaram-se e desceram para o terminal. Sarah entrou no ônibus e dormiu como um bebê. Juliette voltou para o apartamento e resolveu ajeitar suas coisas e ir embora para Mauá de uma vez, não esperaria João. Ficar no Rio sem Sarah não era uma boa coisa. Estava arrumando as malas quando alguém tocou a campainha, achou estranho o porteiro não avisar.

Quando abriu a porta João irrompeu pelo apartamento quase a jogando no chão.

- Eu vou matar você! – bateu a porta e foi encarando a morena com altivez. – Você prometeu que não faria mal a Sarah sua sem-vergonha, cara de pau. Quantas vezes você vai ter que perder a confiança das pessoas para aprender a dar valor a elas?

Juliette conseguiu se recompor do susto e perguntou:

- Do que está falando? Isso é jeito de entrar na minha casa?!

- Estou falando do que vi. Ontem, na garagem do prédio, dentro do seu carro. – a olhava com raiva.

Juliette arregalou os olhos e sentiu a vergonha lhe tomar o rosto.

- Eu... Aquilo não...

- Vai negar? Claro que vai! Cara de pau do jeito que é. Sabe Juliette, eu mesmo estou estranhando o fato de estar com raiva do que vi. Nunca liguei para seus relacionamentos e sempre achei suas namoradas fúteis e vazias. Mas com Sarah é diferente, ela é nova, tem uma vida pela frente, pode encontrar pessoas muito melhores que você. E não merece o que está fazendo. Há quanto tempo? Desde aquele beijo em São Paulo? Fala!

- Não está acontecendo nada. Camila entrou no meu carro e se jogou em cima de mim! – Juliette alterava a voz.

- E você, muito solícita, deu um jeito de apagar o fogo dela.

- Eu não queria. – passava as mãos pelo cabelo. – Juro que não queria. Agi sem pensar e estou muito arrependida. Não sabe como me sinto depois daquilo. Mandei Camila sair e desaparecer da minha vida. Isso você não viu.

- Vi sim, mas não importa. O que vale é o que você fez antes. Não pensou em Sarah? No quanto ela te ama e faz tudo por você? Não respeita os sentimentos dela?

- Claro que respeito, Sarah é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

- Pois quando ela souber vai ter certeza de que tê-la conhecido foi a pior coisa que podia ter acontecido a ela.

WAVE - SARIETTE Onde histórias criam vida. Descubra agora