Capítulo 87

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De manhã Luisa acordou cedo e empolgada com o passeio, abriu a porta do quarto de Sarah e pulou em sua cama. Por sorte no meio da noite ela e Juliette haviam vestido uma roupa.

- Tia! Acorda, está na hora de irmos!

Sarah levou um susto com a menina, mas não pode deixar de rir.

- Bom dia pra você também menina.

Juliette acordou com a movimentação.

- Tia, vamos! – pulava na cama.

- Calma Luisa, ainda está cedo. Primeiro vamos tomar café, depois esperar Rebeca chegar e aí vamos.

- Eu já liguei pra tia Rebeca, ela disse que está vindo.

- Minha nossa! Você acordou Rebeca há essa hora? – Sarah falou rindo.

- São quase nove horas! – Luisa falou como se fosse muito tarde.

- Ta bom meu amor, já vamos levantar.

- Tia Juliette, será que dá pra ficar na beiradinha do bondinho, eu quero ver lá embaixo.

Juliette sorriu quando a menina a chamou de tia.

- Pode sim, não vai ficar com medo?

- Não! Eu gosto de lugares altos! Quero ser piloto de avião e salvar o mundo.

As duas riram.

- Essa menina tem cada idéia. – Sarah a olhava achando graça.

- E eu fui promovida a tia. – Juliette a riu. – Adorei isso.

- Mas se você é namorada da minha tia, então você é minha tia também.

Sarah arregalou os olhos, ficou vermelha como um pimentão. Juliette caiu na gargalhada com a cena.

- Para de rir! – beliscou a morena.

- Ai! Sua cara está ótima.

- Essa cama é legal! – Luisa pulava. – E o quarto também, olha que grande! Tem piscina aqui dentro. – olhava para a banheira.

- Não é piscina meu amor, é uma banheira. – Juliette a explicou. – E olha só que legal. – apertou o controle e fez descer a televisão.

- Que maneiro! Eu posso assistir um filme aqui?

- Pode meu anjo.

- Eu adoro filmes. – sorria empolgada.

- Hoje a noite a gente assiste um, qual você quer?

- De suspense. – olhou desconfiada para Sarah.

- Não senhora, nada de suspense, você é criança ainda. Vai assistir desenhos, ora essa.

- Ah tia! – resmungou. – Eu não tenho medo.

- Não acho certo, é muito novinha ainda.

- Ela que tem medo, por isso não me deixa ver. – cochichou com Juliette.

- Eu sei, ela esconde o rosto no travesseiro nas cenas mais feias. – cochichou também.

- Querem parar as duas?!

- Tia você é medrosa, mas eu te amo! – Luisa riu.

- É, eu também te amo. – Juliette aproveitou o embalo.

- Eu to perdida com vocês. – revirou os olhos.

Levantaram da cama e Juliette carregou a menina no colo até a sala. A mesa já estava pronta, Fátima e Maria Abadia conversavam na varanda.

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