À noite Luisa estava elétrica e deixando todos agitados na casa, Juliette pediu para levá-la ao parquinho do prédio, surpreendendo totalmente Sarah. Estavam descendo pelo elevador e a loirinha ainda a olhava.
- Está gostando mesmo do ofício de babá. – sorriu para Juliette.
- Estou treinando, sabe como é, sou noiva e vai que minha noiva engravida a qualquer momento.
Sarah deu uma gargalhada.
- Nem pense nisso, ainda estou estudando, filho só depois da faculdade. Isso se eu tiver condições de ter um.
- Quer ter filhos mesmo?
- Não sei te dizer. Às vezes eu tenho vontade, mas me acho muito imatura ainda. Sei que se tiver saberei cuidar, mas não quero me precipitar.
- Tem razão, filho é um compromisso para a vida toda.
- Porque a gente sempre quer dar a eles o melhor do melhor. Educação, viagens, estrutura e tudo mais. Não gostaria de não poder proporcionar isso a um filho meu.
Ficaram sentadas num banco próximo e deixaram Luisa se esbaldar no parquinho. Depois foram no balanço, escorregador e até num pequeno carrossel. Só voltaram quando notaram que a menina estava cansada.
- Está sujinha neném. – Juliette falou.
- Nossa, acho que o banho dela vai sobrar pra mim, ela estava limpinha quando desceu.
- Mas eu to falando de você. Olha a sua roupa. – Juliette riu.
- Você não está muito fora disso viu.
Quando entraram no apartamento Juliette colocou Luisa no chão e ela foi sujando a casa toda de areia.
- Minha nossa senhora! Luisa! Está sujando tudo. – Abadia veio correndo para pegá-la.
- Deixa ela, brincamos muito. Agora acho que ela dorme. – Juliette falou.
Maria Abadia pegou a menina e ela mesma deu banho. Sarah e Juliette também tomaram banho, separadamente claro e foram deitar, pois já estava tarde.
No dia seguinte fizeram como combinado e a última parada foi o Jardim Botânico. Acabaram por almoçar ali perto. A última parada foi na praia de Copacabana e depois voltaram para o apartamento. Maria Abadia arrumava as coisas para irem embora no dia seguinte e Sarah já se mostrava triste. Parou na porta do quarto onde estavam os pais e ficou olhando.
- Filha, quando vai para São Paulo?
- Não sei mãe, vou esperar um brecha das apresentações. Talvez vá até mesmo no meio da semana. Porque final de semana está complicando e não posso deixar de tocar.
- Ta certo.
Evandro se aproximou e entregou um pequeno envelope.
- Sarah, isso é pra ajudar nas despesas, ficamos aqui todos esses dias e não gastamos um centavo.
- Não precisa pai, eu que fiz questão.
- Mas demos despesas à moça dona da casa.
- Ela quem ofereceu de vocês ficarem. Por favor, não se incomode com isso, foi um convite. Guarde pra quando eu for e a gente faz uma viagem ali por perto.
- Podemos ir para Brotas, você gosta de lá.
- Isso. Combinado!
Sarah deixou os pais e se recolheu, quando entrou no escritório Juliette estava lendo e viu que seus olhos estavam vermelhos.
- Meu amor, não chora. Daqui pouco tempo você vai visitá-los.
- Eu sei, sou uma chorona mesmo. – Sarah se aproximou.
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WAVE - SARIETTE
FanfictionJuliette Freire é uma mulher linda e rica, promotora de justiça. Não se apega, em suas relações amorosas. Isso muda quando conhece uma certa garota de olhos verdes. Sarah é uma jovem moça em busca de melhorar de vida. ADAPTAÇÃO... já foi adaptação n...