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Olívia

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Olívia

— Desculpa a demora gente. — Coloco o cinto de segurança.

O trânsito estava pesado, depois de quase 1 hora, finalmente chegamos na casa de Bernardo.

Descemos do carro e todos nós vamos indo em direção à área da piscina.

Bernardo liga a sua caixa de som (que por sinal era enorme), e coloca Funk para tocar.

Que baixaria. Socorro.

Todos entram na piscina. Eles estavam em pares, cada par era um casal. Eles ficam juntinhos na piscina, se abraçando, rindo e se beijando.

— Entrem gente. — Giu nos chama.

Se eu soubesse que era uma festa para casais eu nem tava aqui.

Só resta eu e Matias, sentamos numa cadeira e ficamos olhando para o nada. Até que Marias pega o seu celular e começa a jogar aquele seu joguinho chato.

— Que música péssima. — Falo baixo.

— Concordo. — Matias responde.

Ele larga o celular e o-deixa de lado.

— Você gosta de ouvir o que?

— Michael Jackson, Rita Lee, Legião Urbana, etc. — Respondo.

— Que idosa.

— E você? Ouve o que? — Dou risada.

— Caetano, Gilberto Gil, Belchior...

— E você tá me chamando de velha? Velho é você, Matias.

Ele ri.

— Que rolê horrível. — Digo olhando para os casais na piscina.

— Horrível para nós, solteiros, isso sim. — Matias fala pegando o celular novamente.

Coloco o meu braço sobre a mesa e deito minha cabeça nele. Acabo cochilando.

Acordo com Matias me chamando para ir embora, já havia anoitecido.

— Matias, posso roubar ela por um segundinho? — Ouço a voz de Giulia.

Matias se levanta da mesa e sai de perto.

— Amiga! —Ela se senta na cadeira onde Matias estava.

— Giulia, por que cruzes você me convidou para esse rolê sabendo que seria literalmente só pegação? — Pergunto, já irritada. Eu sei muito bem por que ela fez isso.

— Pra você conhecer melhor o Matias....

Eu sabia. Mas que ódio.

— Giu, pela 2° vez... Ele é meu amigo.

Ela começa a falar do namorado e lá se vai 1 hora inteira.

Depois de conversarmos, Matias pede o uber e vamos para casa.

Quando chegamos na porta do elevador, recebo uma ligação do hospital São Lucas. Como assim?

— Alô, falo com Olívia Gillies?

— Sim, pois não?!

— Seu irmãozinho acaba de nascer, seus pais mandaram te avisar.

Que? O Collin nasceu com 34 semanas; Ok, não tão prematuro, mas...

A ligação cai.

— Olívia? Oque aconteceu?! — Matias pergunta.

— Meu irmão nasceu.

— Parabéns!!

— Tô indo no hospital, quer vir?

— Pode ser.

Matias está realmente virando o meu melhor amigo.

Pedimos o Uber. Não consigo conter as lágrimas ao pensar no Collin.

— Líli..? — O loiro olha para mim.

— Ele nasceu prematuro, eu tô com medo, Matias.

Finalmente chegamos no hospital. Pagamos o motorista e vamos até a recepção pedir informação do número do quarto.

— Oi, eu sou irmã de um neném que nasceu agorinha, a senhora pode me informar qual o quarto de Collin Duarte Gillies?

— Quarto 482. E o senhor é..?

— Primo. — Minto.

Pegamos o elevador e subimos até o quarto do meu irmãozinho.

— Vou te esperar sentado aqui nesse banquinho okay? — Ele se senta num banco logo em frente ao quarto. — Nem tenha pressa.

— Beleza.

Entro no quarto e não acho o berço de Collin, apenas encontro minha mãe e meu pai no quarto. Minha irmã provavelmente está com minha avó.

Matias permanece fora do quarto.

— Cadê o Collin? — Pergunto afobada.

— Tô bem, obrigada por se preocupar comigo filha. — Minha mãe diz na ironia.

Sou risada.

— Seu irmão foi fazer fototerapia. Banho de luz.

Respiro aliviada.

— Ele tá bem?

— Uhum.

Fico conversando com minha mãe. Depois de algum tempo o Collin chega e fico observando e apreciando-o.

Collin tem os olhos azuis e é ruivinho, como toda a nossa família. Um novo escocêsinho, diria. Mesmo sendo prematuro, ele nasceu bem cabeludinho.

Tiro fotos do meu irmãozinho apara postar no instagram e logo após me despeço dos meus pais e saio do quarto.

— Desculpa a demora. — Dou a mão à Matias para ajudá-lo a se levantar.

Ele sorri.

Pedimos um uber e finalmente vamos para casa.

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