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Matias

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Matias

Giulia volta para a cozinha, mas sem a escada.


Pego os potes para colocar a pipoca e coloco sobre a mesa.

As meninas terminam de fazer a pipoca e dividem em 3 potes.

— Vamos assistir que filme? — Pergunto me sentando no sofá, as meninas me seguem.

Eu estava na ponta esquerda do sofá, Giulia no meio, do meu lado, e Olívia na outra ponta do sofá.

— A barraca do beijo. — Giulia responde.

Quê?

— Esse não foi o combinado, Giu. Você disse que assistiríamos uma comédia... Sem romance. — Olívia diz.

— Por favor!! — Giulia fala já iniciando o filme.

Oh Deus.

30 minutos se passam, Olívia já está em seu décimo sono. Giulia continua acordada, e eu obviamente... também estou acordado.

Fazem alguns dias que não durmo bem, inclusive.

— Matias. — Giulia cochicha, aleatoriamente.

— Oi.

Ela começa a aproximar o seu rosto no meu então a-empurro e me levanto do sofá sem falar uma sequer palavra.

— Oxe. — Giulia fala.

— Vocês me acordaram, véi. — Olívia fala ainda de olhos fechados.

Aparentemente ela não viu nada.

— Olívia, levanta por favor. — Falo puxando o seu braço.

Eu quero sair desse lugar.

— Calma Matias, foi apenas um selinho. — Giulia fala se levantando e colocando a mão em meu ombro.

— An? Eu não te beijei. — Respondo indignado.

Eu não acredito que ela está realmente fazendo isso.

— Beijou sim. — A garota loira fala se aproximando de mim novamente.

— Você namora, sai de perto de mim por favor. O Bernardo é meu amigo. — Dou alguns passos para trás.

Olívia abre os olhos e me encara.

— Quê? — Olívia fala quase pulando do sofá. — Giulia, você me falou que tinha terminado o seu relacionamento.

Como assim?

— Eu terminei com o Bernardo! Não tô mentindo, eu juro. — A loira fala se aproximando de Olívia.

A mesma se levanta do sofá.

— Olívia. Você gosta do Matias, né? — A loira pergunta.

— Por favor, qual é o seu problema Giu? Juro, tô perdendo a paciência. Porquê cruzes tudo pra você tem que ter a ver com romance? — A ruiva rebate.

Eu quero ir embora. Odeio brigas.

Minhas mãos tremem e sinto o meu coração acelerado, eu realmente não sei oque está acontecendo.

— Você tem inveja, porquê você nunca nem teve romance em sua vida. Você é solitária. — Giulia responde.

As duas estão frente à frente discutindo.

Porquê eu aceitei vir? Eu poderia estar em paz, observando o céu pela a minha janela.

— Giulia pelo amor de Deus, eu não quero brigar, chega. — A ruiva fala se afastando um pouco de sua amiga.

A loira dá um tapa em seu braço.

Olívia nem se quer reage.

— Parem pelo amor de Deus, isso tá parecendo briga de criança.

Olívia vai até a porta do apartamento, e eu a-sigo.

— E você gosta dela né? Seu imbecil. — Giulia grita e bate a porta do apartamento assim que saímos. — Insuportáveis!!

Eu chamo o elevador e descemos até a portaria.

— Matias, você tá tremendo. — Olívia olha para mim preocupada.

— Eu odeio brigas. — Pego a sua mão e a-coloco no lado esquerdo do meu peito.

— Seus batimentos cardíacos estão muito acelerados, meu Deus do céu. — Diz. — Seus pais brigavam?

— Não lembro muito sobre a minha infância antes de me mudar para cá com minha avó, para ser sincero.

— Estranho — Responde pegando o seu celular.

Olívia pede um táxi, já que todos os motoristas de Uber estavam cancelando a corrida. O trânsito está pesado e muito engarrafado, já faz mais de 1 hora que estamos dentro do carro. Estou perdendo o pôr do Sol, que chatice.

A ruiva está dormindo no meu ombro desde que entramos no carro.

Meu Deus, como eu queria conseguir dormir como alguém normal.

Fico alguns minutos pensando sobre o que havia acontecido no apartamento de Giulia. Espero que Bernardo nunca ouça sobre essa história, eu nem sequer sabia que ele não estaria lá... Se soubesse não teria ido.

— Vocês são muito fofos; Como sinto falta de minha esposa... Ela era muito parecida com a sua namorada, quando jovem. Ela faleceu faz 2 anos. — O senhorzinho taxista fala sorrindo, tentando disfarçar as lágrimas que caiam de seus olhos enquanto olhava para nós através do retrovisor.

— Meus sentimentos... — Falo.

É incrível como eu e Olívia não podemos sair juntos sem ouvir coisas desse tipo, que insinuam que estamos juntos.

O pôr do Sol está refletindo no cabelo ruivo de Olívia...

Caramba, o brilho do Sol combina muito com ela.

Depois de mais alguns minutos, finalmente chegamos no prédio.

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