O dia do Azar

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Oi gente! Voltei com o capítulo 3!

Muitos leitores, tanto aqui quanto de outras plataformas, me escreveram a respeito da frequência de postagem e decidi que é melhor publicar duas vezes na semana. Os updates acontecerão às segundas ou terças e às sextas. Essa semana é uma exceção à regra porque eu estou eufórica em voltar e tô corrigindo muita coisa de uma vez para postar kkkkk

Ah, e eu tô trabalhando em uma one-shot Hisoka×Você, então fiquem ligados aqui e no meu perfil para mais notificações!

Obrigada a todos os meus leitores por apoiarem Cataclismo por meio de comentários, favoritos e recomendações. Sério, eu não esperava que alguém fosse ler a história de novo, mas estou feliz por ter me enganado! Aos novos amigos, sejam muito bem-vindos, e aos antigos amigos, é um prazer revê-los ;)

E muito obrigada a você, que está lendo essa mensagem, por clicar nessa história ♡ Espero que possamos interagir algum dia ^.^

Até breve,

—Cherry🍒


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Medea acordou chorando.

Lágrimas quentes e salgadas rolavam pelas laterais de sua face enquanto seus olhos violeta encaravam o teto de madeira de seu casebre.

Em seus lábios, apenas o nome de uma mulher.

Não era incomum que isso acontecesse, na verdade, era mais frequente do que ela gostaria, mas desta vez tinha sido mais vívido do que nas outras ocasiões; ela não se sentia tão apavorada assim desde aquela fatídica noite.

Sentou-se trêmula e abraçou o próprio corpo tentando se acalmar, as unhas perfurando a carne macia dos braços.

Na cômoda de madeira ao seu lado, o celular começou a tocar, um barulho que soou muito alegre e descontraído para o cérebro da jovem que acabara de despertar de um pesadelo, e ela praguejou, irritada.

Havia chegado em Lapet há dois dias e já estava recebendo ligações de um trilhão de pessoas querendo parabenizá-la por ter concluído a missão, quando tudo o que ela queria fazer era descansar — especialmente após o incidente de três dias antes.

— Será que eu não tenho um minuto de paz nesse inferno? — ela agarrou o eletrônico com força, as embalagens de batom ao lado dele rolando ao encontro do chão quando seu apoio foi retirado. — Quem me perturba? São três da manhã! É melhor ter uma razão pra me ligar ou vai sentir seu celular entrando no seu cu mais rápido do que imagina! — ameaçou ao descobrir seu corpo e levantar-se em direção ao banheiro.

— Isso é jeito de se falar com sua superior, Lanfort? — indagou Madame Thoshe, indiferente.

— Thoshe eu tô sem saco pra ficar de papinho. Vá direto ao ponto. — molhou o rosto com água, tentando se livrar de qualquer vestígio de lágrimas antes de caminhar para a cozinha.

A mulher suspirou.

— Às vezes me pergunto porquê ainda te tenho no meu grupo, você é muito insubordinada. — reclamou francamente, ao qual Medea deu de ombros.

— Porque eu sou a única louca o suficiente para aceitar missões possivelmente suicidas. — disse de modo prático enquanto derramava leite numa xícara para tomar.

— Suponho que seja por isso mesmo. — concordou e Medea revirou os olhos, bebendo o líquido com lentidão. — Só tô ligando para dizer que a missão foi cancelada.

As Crônicas da Serpente - CataclismoOnde histórias criam vida. Descubra agora