As Crônicas da Serpente - Cataclismo

Tudo pela Ordem

Ei, pessoal! Suponho que muitos de vocês possam estar confusos sobre o porquê de Medea evitar usar Nen e também atuar como uma ladra, mas não se preocupem, este capítulo finalmente começa a explicar um pouco mais sobre sua história e seu passado, apesar de nos aprofundarmos neste último mais a frente. Espero que gostem deste pequeno pedaço de história original que criei, é uma das coisas de que mais me orgulho quando se trata de Cataclismo 💖

Gostaria de agradecer a todos pela leitura desta história e por apoiá-la! Estou ansiosa para ouvir seus pensamentos sobre o enredo até agora.

A propósito, alguém comentou que as vibes do Illumi no último capítulo os lembrou da música Fogo do Inferno (Hellfire) de Corcunda de Notre Dame e eu tenho que admitir que eu definitivamente concordo. Se você não ouviu a canção, por favor, faça, é uma obra-prima! A letra e as vibees obsessivas fazem com que ela seja um primor *beijo de Chef*.

De qualquer forma, espero que gostem deste capítulo! E, por favor, não se esqueça: as atualizações ocorrem todas as segundas e sextas-feiras!

P.S: Preparem-se para o próximo capítulo. Ele promete 👀

Até a próxima,

—Cherry🍒

———

Medea acordou com a luz do sol incidindo sobre sua face, abrindo os olhos com preguiça e suspirando ao se esticar, e então ela gritando ao cair no chão.

Ah, sim, ela tinha dormido no sofá. Tão esquecida. Ela bufou, praguejando um pouco antes de massagear seu ombro.

O dia não poderia ter começado melhor.

Com um gemido, ela se levantou e marchou até a janela, abrindo imediatamente as cortinas cor de girassol. Lá fora, pássaros cantavam alegremente e alguns esquilos corriam pelas árvores próximas ao casebre, o cheiro de orquídeas negras e tulipas invadindo seu nariz e relaxando-a automaticamente. Não havia nada melhor do que estar em casa.

Uma porta se abriu e fechou e ela se voltou para o corredor, onde um Killua ainda sonolento esfregava seus olhos. Ele bocejou e murmurou um bom dia antes de sentar-se em uma de suas poltronas amarelas.

Ela sorriu.

Embora ele pudesse ser uma verdadeira peste às vezes, ela estava ficando cada vez mais afeiçoada a Killua e sua irmã. Era meio estranho ter novos "companheiros de quarto" de repente, mas ela estava se acostumando a isso. Afinal de contas, não era como se ela não se divertisse com eles.

Além disso, era, como Kurapika havia dito, uma medida de segurança.

A Associação havia exigido que alguém ficasse com ela para evitar qualquer tipo de retaliação do assassino de Lasym, o que ela estava certa de que não aconteceria, mas, como eles não sabiam, ela não tinha outra escolha a não ser cumprir.

Gel havia sugerido Kurapika ou Leorio para isso, considerando que ambos já estavam envolvidos no caso, mas eles tinham outras coisas a tratar que os impediam de fazê-lo. Medea tinha certeza de que Leorio estava apenas com medo de que ela surtasse novamente depois de ouvir uma opinião desrespeitosa acerca de seu personagem favorito de Um Milhão de Rosas Caídas — muito merecido, a propósito!

E com Alluka no modo Illumi-automático novamente, Killua se ofereceu prontamente para isso.

Agora, três semanas convivendo com eles, ela começava a se sentir mais relaxada. Como se ela já não estivesse tão nervosa como antes. Mesmo que ela tivesse desistido de sua cama. Bem, isso não era a melhor coisa causada pela situação.

Da cozinha, Medea ouviu o som dos desenhos animados que eles gostavam de assistir. Ela riu. Para alguém que se orgulhava de ser adolescente, ele certamente gostava de shows infantis.