Sob a luz do Luar

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Oi, gente! Quem sentiu saudade do Illuminho, não precisa se preocupar mais porque ele voltou! Vou tentar colocar os pontos de vista dele com mais frequência de agora em diante, espero que gostem tanto quanto capítulos anteriores. Esse capítulo vai esclarecer algumas dúvidas que surgiram no capítulo passado, vamos ver se vocês conseguem sacar as dicas que espalhei ao longo dele rs

Sobre a arte que eu prometi, já aviso que confundi a ordem dos capítulos, então ela será postada lá pra décima terceira postagem, tudo bem?

Não esqueçam: updates toda segunda e sexta!

A gente se vê por aí,

—Cherry🍒

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Da varanda, Illumi tinha uma vista privilegiada com a qual muitos só podiam sonhar.

Toda a cidade de York Nova se desdobrava ante seus olhos.

O vento soprava seu cabelo suavemente, o cheiro de algo floral invadindo suas narinas. Pétalas de rosas.

Ele continuou olhando para a cidade. Todos pareciam formiguinhas inofensivas daquela altura, não que os visse como algo diferente quando estavam frente a frente. Sob a luz do luar, o cenário brilhava suavemente. Até mesmo sua pele parecia mais suave e mais vívida graças a ela, quase como se fosse feita de puras opalas.

Atrás dele, surgiu um ruído abafado. Um suspiro. Não estava sozinho. Passos ágeis ecoaram logo depois, mais calmos do que ele esperava.

Embora outra pessoa estivesse presente na sala, ele permaneceu calmo e relaxado, certo de que não havia nenhuma intenção nociva vinda da pessoa. Ele não sabia por que, mas se sentia confortável. Como se tivesse passado por essa situação muitas vezes.

Um corpo quente abraçou suas costas levemente frias. Curvilíneo, macio, feminino. Ela pressionou a bochecha contra ele, procurando uma posição confortável.

Ele suspirou, não necessariamente zangado ou aborrecido, mas dando a ela indícios de que não era um bom momento para brincar.

Uma risada divertida deixou os lábios da mulher e ela guiou lentamente suas mãos por seus braços longos e musculosos. As unhas afiadas dela arranharam a pele pálida, deixando um rastro vermelho para trás.

Illumi não reagiu ao toque. De alguma forma, ele sabia que raramente o fazia. Ele também sabia que era divertido para ela, como se fosse uma espécie de prêmio duramente conquistado. Ela sempre queria, não, exigia toda sua completa e inquestionável atenção sobre si mesma.

Arrepios correram por sua coluna quando lábios macios e úmidos começaram a distribuir beijos por sua pele, desde sua lombar até seus ombros, cada um mais delicado e afetuoso do que o anterior.

Seu pomo de adão subiu e desceu rapidamente, mas ele continuou olhando para frente. Esse ato não o afetaria.

Suas mãos tocaram seu trapézio, massageando-o por alguns segundos antes de seguirem para seus peitorais, arranhando-os com mais força. Ela lambeu seu pescoço. Beijou-o. Mordiscou-o tão suavemente que ele apertou o parapeito da varanda.

A cada movimento, Illumi percebeu que se tornava mais difícil manter o foco em seus nós dos dedos — agora brancos, devido ao esforço para se manter calmo.

Para manter o autocontrole.

Ela certamente sabia como testá-lo.

Quando tocou o cós de sua calça, brincando com o tecido maliciosamente enquanto evitava descer mais, a mulher riu novamente, os dedos desenhando linhas invisíveis sobre a pele cintilante.

As Crônicas da Serpente - CataclismoOnde histórias criam vida. Descubra agora