Máscaras

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Olá, adoráveis leitores! Como você estão?

Antes de mais nada, a arte que mencionei anteriormente está pronta, então confira (www.deviantart.com/pinkkitsu/art/Undercover-914186748)!

Gostaria também de agradecer a todos por deixarem favoritos e comentários sobre o último capítulo! Cataclismo continua crescendo e crescendo e eu estou muito feliz de ver isso. Sinto-me nas nuvens com todas as interações de vocês!

E obrigado, leitor, por apoiar esta história através de seus sucessos!

Os pontos de vista do Illumi voltarão em breve, já adianto, portanto não há necessidade de se preocupar! Oh, e eu não esqueci do capítulo único do Hisoka que prometi, ainda estou trabalhando nele, estou apenas um pouco ocupada escrevendo novos capítulos para Cataclismo e minha outra história. Pretendo terminá-lo em breve, portanto fique atento a qualquer atualização!

Por favor, não se esqueça: as atualizações acontecem todas as segundas e sextas-feiras!

Até a próxima,

—Cherry🍒

———

A aprendiz de mordomo disparou em direção à Medea. A bengala foi erguida às suas costas, mirando a cabeça da outra.

A ladra, notando a proximidade entre ela e o objeto, levantou os braços. Os chakrams tilintaram. As palmas de suas mãos doeram quando a bengala atingiu as armas, mas pelo menos ela evitara o golpe intenso e também provocara uma mínima fissura na superfície lisa do material.

A garota franziu o cenho.

Num piscar de olhos, Medea girou seus braços, aprofundando o contato de suas lâminas contra a bengala. Um rangido alto ecoou pela floresta. A menina arregalou os olhos quando o objeto escorregou de suas mãos e caiu no solo, totalmente quebrado.

Ela saltou para trás, tentando criar distância entre ela e a invasora, furiosa e confusa. Ela certamente não estava esperando que isso acontecesse.

Medea sorriu. Ali estava a abertura pela qual esperara. Ela lançou-se para a frente. Os chakrams brilhavam sob a luz do sol cintilante enquanto voavam à frente de Medea, direcionados para a cabeça da garota.

Ela se desviou do ataque nos últimos segundos, mas as lâminas foram rápidas o bastante para cortar dois tufos de cabelo antes de voltar para os dedos enluvados da ladra. Ela prendeu a respiração enquanto olhava os cachos no chão.

— Mais uma vez peço que me deixe passar. Eu não quero lhe fazer mal — Medea declarou e colocou as armas em seu cinto, querendo demonstrar verdade em suas palavras.

Isso só pareceu enfurecer ainda mais a garota.

Ela avançou contra a mulher apenas com a sua força como arma. Ela deu um soco no estômago de Medea, fazendo com que seu corpo se curvasse para frente devido à sua imediata falta de ar.

Enquanto ela tentava recuperar o fôlego, a aprendiz de mordomo a atacou repentinamente, e de novo, e de novo, até que ela ficou tonta o suficiente para levar uma joelhada na mandíbula. Um gosto amargo e metálico invadiu sua boca. Seu braço colidiu com um tronco de árvore e ela piscou, na esperança de estabilizar sua visão nublada.

Essa pirralha realmente atingiu minha mandíbula? O corpo dela estremeceu. Isso poderia ter me apagado se eu não estivesse usando esta máscara.

Indignada, Medea engoliu a saliva férrica e olhou para cima novamente.

Foi muita sorte porque, no momento seguinte, ela estava se esquivando de um chute certeiro na cabeça. Usando sua nova posição a seu favor, Medea agarrou a perna estendida e a torceu antes de empurrar o mordomo para longe, apenas o suficiente para ganhar algum espaço de volta.

As Crônicas da Serpente - CataclismoOnde histórias criam vida. Descubra agora