Não e Sim

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Oie! Espero que vocês estejam bem!

Quero avisar que vou demorar um pouco respondendo aos seus comentários esta semana porque tenho que resolver algumas coisas, mas rlx q os próximos capítulos estão prontos para serem postados nos dias 4 e 8! Além disso, gostaria de perguntar a vocês: vocês preferem capítulos mais curtos (1k-2k palavras) ou mais longos (4k palavras)? Eu costumo postar capítulos mais longos, mas se vocês preferirem, eu posso dividi-los em dois e torná-los menores... Por favor, digam-me o que preferem nos comentários :)

Um grande obrigado a todos por apoiarem esta história! Eu leio todos os seus comentários e eles me deixam feliz pacas! Honestamente, adoro saber o que vocês esperam da história e suas opiniões até agora. Obrigado também pelos pelos favoritos e votos! Não posso acreditar que já tem tanta gente lendo Cataclismo 0.0. Mal se passaram apenas duas semanas, isto é uma doideira!

Atualmente estou trabalhando em uma nova obra de arte para os capítulos 11 e 12. Fiquem ligados 👀

De qualquer forma, espero que gostem do capítulo!

Vejo vocês em breve,

—Cherry🍒

———

Lâmpadas fluorescentes costumavam fazê-la se sentir sobrecarregada. Ela deveria ter se lembrado desse detalhe ao entrar no banheiro, mas não o fizera, e agora as luzes a deixava mais tonta do que estava.

Bile subia por sua garganta, fazendo-a se curvar sobre o vaso sanitário mais limpo que já tinha visto em sua vida. Seu corpo tremia, as palmas de sua mão estavam molhadas, e ela tinha certeza que sua pressão estava abaixando mais a cada instante. Ela se sentia uma merda. Mas, de alguma forma, continuava incapaz de vomitar.

Que humilhante.

Estivera bem até alguns minutos atrás enquanto conversava com Alluka e os outros, não fazia sentido algum. Era quase como se uma pressão sobre-humana se impusesse sobre seu corpo. Como sufocar com a fumaça de um incêndio.

Sua respiração se tornou mais pesada e suor escorreu por seu pescoço. Que estranho. Medea raramente adoecia. Além disso, não tivera contato com nada incomum ou ninguém doente recentemente.

Só poderia supor que isso estava relacionado com o nervosismo que a afetava.

Não era de seu feitio implorar. Especialmente por algo que lhe pertencia por direito.

Assim que a horrível vontade de vomitar passou, Medea fechou a tampa e sentou-se com os pés empurrando a porta da cabine enquanto esperava que seu corpo voltasse ao normal. Ela secou seus olhos, cansada, tentando ao máximo recuperar sua compostura.

Você não é fraca. Controle-se. Este não é nada além de um dia estressante, você pode lidar com isso.

Você lidou com coisa pior.

A porta do banheiro se abriu com um baque que a fez pular um pouco em seu assento. Vozes barulhentas e desagradáveis encheram o lugar tão repentinamente que Medea franziu o cenho, completamente irritada.

Que inferno, ela não poderia ter um momento para si mesma?

Alguém entrou na cabine bem ao lado da dela enquanto as outras duas esperavam, todas completamente alheias à jovem que estava tendo uma crise a poucos metros delas.

Respirando fundo, Medea contou até três, fixou sua postura e estava prestes a abrir a porta quando ouviu:

— Vocês viram a Lanfort? — perguntou uma delas. — Chegou e nem falou com ninguém. Só apareceu e sumiu.

As Crônicas da Serpente - CataclismoOnde histórias criam vida. Descubra agora