As Crônicas da Serpente - Cataclismo

Illumi Zoldyck

MÚSICA DO CAPÍTULO: Sibella - Bryce Pinkham

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Olá, adoráveis leitores! Como você estão?

Vamos lidar com um turbilhão de eventos a partir de agora! Há tantas coisas que eu planejei para Cataclismo que não pude explorar antes, estou animada para finalmente poder fazer isso rs

Obrigada a todos por deixarem kudos, bookmarks e comentarem! Sou muito grata a todos os leitores e amigos que fiz através desta história, vocês estão sempre me encorajando a continuar atualizando e escrevendo novos capítulos... Sério, muito, muito obrigada!

Por favor, não se esqueçam: as atualizações acontecem todas as segundas e sextas-feiras!

Até a próxima,

—Cherry🍒

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Todos os olhares no salão de baile estavam em Medea.

E por quê?

Porque ela estava sendo guiada ao centro do salão pelo patriarca da família Zoldyck.

Ele era alguns centímetros mais baixo do que ela, provavelmente devido à sua idade avançada, mas ela não se importava — para ela, era engraçado. Ele colocou sua mão direita ligeiramente abaixo de suas omoplatas e segurou suavemente a mão enluvada, posicionando-se perfeitamente antes de começar a girar com ela numa valsa. Seus movimentos eram precisos e calculados, típicos de alguém que estava acostumado a lidar com assassinatos.

Medea não esperava nada diferente de alguém de tal importância.

No fundo, o som de vários instrumentos musicais tocava em harmonia com os passos quase coreografados da dupla deslizando pelo chão branco, leveza e serenidade em seus passos no meio dos casais. O avô de Killua olhou para ela por alguns segundos, atraindo sua atenção que, até então, estava focada na fonte de chocolate.

Percebendo que o momento poderia favorecê-la, Medea decidiu testar as águas antes que ela tentasse fisgar o peixe (ou pergaminho, nesse caso).

— Senhor Zoldyck, você saberia alguma coisa sobre civilizações antigas? — perguntou ela.

Ele levantou uma sobrancelha.

— Eu suponho. Por que a pergunta?

— Recentemente, o tema tem aparecido em vários livros meus, mas de nenhum deles abrange com profundidade um período específico — ela suspirou, fingindo tristeza. — Conhecendo a influência de sua família e a vastidão de sua biblioteca, eu me perguntava se você poderia me esclarecer sobre o período Irheno.

O homem riu, um som calmo e divertido, e balançou a cabeça.

— Infelizmente, minha cara, acho que não posso ser de muito valor neste assunto — comentou — Quase não há vestígios desta época que falem a respeito, e mesmo as pesquisas sobre ela não produziram resultados positivos, todas nos mantém às cegas.

— Quase não há vestígios? Você quer dizer que ainda há alguma chance de saber mais sobre isso?

Seus olhos brilharam e ele sorriu ardilosamente.

— Existem poucos documentos atualmente disponíveis, sim, mas são muito raros.

— Então suponho que você esteja em posse de um, não é verdade, senhor? — ele assentiu.

— Por favor, me chame de Zeno, não há necessidade de tal formalidade — disse — Entretanto, devo dizer que você está correta, tenho um pergaminho sobre os últimos anos da época em minha coleção pessoal — uma sirene disparou em sua cabeça.