De mais ninguém

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Oi, oi! Espero que vocês estejam bem! Perdão pelo atraso, mas tive assuntos pessoais para resolver e só hoje estou livre novamente.

Antes de mais nada, gostaria de agradecer a todos vocês por apoiarem esta história! Vocês são uns queridos, estou realmente feliz que estejam gostando da história! Espero que os próximos capítulos também sejam do seu agrado :3

Em segundo lugar, ainda não tenho certeza se é melhor manter os capítulos mais curtos (1k-2k palavras) ou mais longos (4k palavras). Recebi comentários diferentes em todas as diferentes plataformas que uso e estou avaliando o melhor a fazer, portanto, se você quiser me dizer o que acha, por favor, deixe um comentário! Sua opinião é importante para mim!

Espero que gostem dos pov's do Illumi já que eles se tornarão mais frequentes a partir de agora :)

De qualquer forma, espero que gostem do capítulo!

Vejo vocês amanhã,

—Cherry🍒


———


— Ela está tremendo!

— Tragam um cobertor. — alguém pediu.

— Aqui está um pouco água. — disseram, depositando um copo em suas mãos trêmulas.

— Abram espaço para ela respirar, não veem que ela está em choque? — falou um homem ao seu lado.

Seu corpo ainda tremia e sua pele geralmente dourada parecia ter sido drenada de toda cor, com exceção das olheiras escuras abaixo dos olhos. Em seu rosto, escarlate se destacava vividamente, assim como marcas de tonalidade arroxeada, quase preta, ao redor de seu nariz. Isso a fazia parecer miserável, ainda mais com as lágrimas correndo pelas bochechas manchadas.

Ela sentiu alguém colocar um pano sobre seus ombros, mas não fez outra coisa senão agarrar o tecido com seus dedos frios. Seu olhar permaneceu perdido.

No fundo, sentia vontade de rir ao ver o desespero e abalo dos convidados acerca da notícia inesperada que pareciam em dúvida sobre acudi-la primeiro ou correr para resolver a situação do cadáver.

Tão inocentes.

Mas era compreensível, ela de fato estava completamente ensanguentada e machucada, e seu corpo doía demais, então ela não precisava fingir que estava lutando para permanecer desperta. Realmente estava. Era quase impossível não acreditar no que tinha saído de sua boca.

Mas estava tudo bem.

Ela suportaria a dor para tornar sua história sobre o assassinato de Lasym plausível.

Bem, ela havia tentado recuperar sua posição por bem, mas ele lhe dissera não. Agora, ele nunca mais diria nada. E a missão? Ela estava certa de que não seria de mais ninguém.

Em frente a ela, Leorio averiguava o estado de seu nariz ferido, os dedos segurando com leveza seu queixo para cima e para os lados, uma ruga entre suas sobrancelhas. Medea havia acabado de descobrir que ele estava ocupando a posição de Ging Freecs entre os Zodíacos, mas como ela havia partido para o alto mar, ela não tinha ideia do porquê. Ela certamente tinha perdido muitas fofocas. Droga.

Ele baixou o rosto dela novamente e olhou profundamente nos olhos dela, levando seus dedos para o lado do nariz dela com extrema suavidade. Ela sibilou, finalmente reagindo de verdade em meio àquela situação.

— Dói muito? — ele perguntou com tranquilidade quase clínica e ela assentiu, fazendo-o suspirar. — Fraturaram feio o seu nariz, vai precisar operar quando sair daqui. Estou surpreso que não esteja com tanta dificuldade em respirar nem esteja gemendo de dor. — comentou ao fazer um sinal com a mão para que lhe entregassem uma gaze com álcool e um pouco de algodão.

As Crônicas da Serpente - CataclismoOnde histórias criam vida. Descubra agora